quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Gregor Johann Mendel parte 1, 2 e 3











1- Segundo o vídeo quando Gregor Johann Mendel nasceu e onde?
2- O que levou Mendel a aprender reproduzir e cativar plantas e por que isso foi tão importante para o sua pesquisa com as ervilhas?
3- O que levou Mendel aos 21 anos, a entrar num mosteiro da Ordem de Santo Agostinho em 1843 (atual mosteiro de Brno, hoje na República Checa).
4- Quanto tempo Mendel levou para terminar seu trabalho com as ervilhas?
5- Mendel propôs que a existência de características (tais como a cor) das flores é devida à existência de um par de unidades elementares de hereditariedade, agora conhecidas como genes. Descreva como foi descoberto os genes recessivos das ervilhas.
6- Sabendo-se que a hemofilia é uma doença determinada por um gene recessivo e ligado ao sexo, deste casamento poderão nascer crianças hemofílicas na proporção de :
(A) 0 % (B) 25% (C) 50% (D) 75 % (E) NRA

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Como funciona uma estação de tratamento de água?

http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=2089

Estação de tratamento de água ou também abreviado como ETA é um local em que realiza a purificação da água captada de alguma fonte para torná-la própria para o consumo[1] e assim utilizá-la para abastecer uma determinada população[2]. A captação da água bruta é feita em rios ou represas[3] que possam suprir a demanda por água da população e das indústrias abastecidas levando em conta o ritmo de crescimento[4]. Antes que vá para o sistema de distribuição de água através de adutoras, passa por um processo de tratamento com várias etapas.

AULA PASSEIO PARA A ELETROBRÁS TERMONUCLEAR S.A.





terça-feira, 19 de junho de 2012

Luz, uma onda eletromagnética.

Sir Isaac Newton, no século XVII, propôs uma teoria na tentativa de explicar o que é a luz, essa teoria ficou conhecida como “modelo corpuscular da luz”, que foi aceita durante vários anos. Esse modelo dizia que a luz era constituída de partículas pequenas, que são emitidas pela fonte luminosa, e que se propagam em linha reta e com velocidades muito grandes. Ao atingir o olho, essas partículas estimulavam uma determinada região que dava origem à visão.

Newton, utilizando o seu modelo corpuscular, conseguiu explicações satisfatórias para vários fenômenos ópticos que na época já eram conhecidos, tais como a refração e a reflexão da luz, a cor, etc. Ao se estudar a refração, Newton percebeu que a velocidade da luz em um meio material era maior do que no ar. Na época Newton não teve como comprovar isso. Por volta do século XIX, L. Foucault, um cientista francês, realizou experimentos para determinar a velocidade da luz e chegou à conclusão de que a velocidade da luz na água era menor do que no ar. Como a teoria corpuscular entrava em desacordo com a experimentação de Foucault, a comunidade científica acabou com a teoria corpuscular da luz.

Anos mais tarde, alguns cientistas, percebendo a semelhança entre os fenômenos ondulatórios e luminosos, propuseram outro modelo para a luz, que ficou conhecido como modelo ondulatório, ou seja, tiveram a ideia de que a luz fosse um fenômeno ondulatório. Essa teoria foi aceita durante vários anos, porém ainda não se sabia a afirmação exata do que vinha a ser a luz.

Anos depois, Maxwell, físico escocês que teve grande importância no estudo da eletricidade e do magnetismo, durante a realização de experimentos para calcular a velocidade de propagação de uma onda eletromagnética encontrou um resultado igual ao da velocidade da luz, dado esse que já havia sido descoberto. Isso levou Maxwell a propor a ideia de que a luz é uma onda eletromagnética. Mais tarde, experiências comprovaram a ideia de Maxwell, fatos que levaram a unificação da óptica com a eletricidade.

Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola

Óptica - Física - Brasil Escol
A refração da luz faz com que uma piscina pareça ser rasa.

Vamos iniciar nosso estudo enunciando a seguinte experiência: ao nos colocarmos do lado de fora de uma piscina cheia de água e olhar em direção ao fundo dela vamos perceber que seu fundo parece estar em altura diferente. Essa diferença acontece por causa do fenômeno óptico de refração da luz.

A refração é o fenômeno que ocorre com a luz quando ela passar de um meio homogêneo e transparente para outro meio também homogêneo e transparente, porém diferente do primeiro. Nessa mudança de meio, podem ocorrer mudanças na velocidade de propagação e na direção de propagação.

Meio homogêneo: é o meio no qual todos os pontos apresentam as mesmas propriedades físicas, como a densidade, pressão e temperatura.

Meio transparente: é o meio através do qual podemos visualizar nitidamente os objetos.

Meio isotrópico: é o meio no qual a velocidade da luz é a mesma em qualquer que seja sua direção de propagação.

Índice de refração absoluto

O fato de a velocidade de propagação da luz depender do meio possibilita caracterizá-lo opticamente. Isso é entendido com uma propriedade óptica do meio e recebe o nome de índice de refração absoluto. Seu valor é dado pela seguinte relação:






Onde:

c – velocidade da luz no vácuo (c = 3 . 108 m/s = 3 . 105 km/s)
v – velocidade da luz no meio considerado (m/s no SI)
n – índice de refração absoluto do meio (adimensional, ou seja, não possui unidade de medida)

No vácuo a luz não encontra dificuldade para se propagar. Portanto o índice de refração absoluto do vácuo é sempre 1.

No ar a dificuldade da luz para se propagar é baixa. Assim para resolvermos exercícios podemos considerar o índice de refração também igual a 1.

Nos demais meios a luz tem dificuldade considerável para se propagar por isso o índice de refração da luz nesses casos é maior que 1.

Uma observação entre dois meios considerados é que aquele que apresentar maior índice de refração será dito mais refringente e o que apresentar menor índice de refração será o menos refringente.

Outra observação importante deve ser feita quando a luz, propagando-se num meio, passa para outro e muda de direção aproximando-se da reta normal (N). Nessa situação sua velocidade de propagação é menor no segundo meio.

Se a passagem da luz ocorre no sentido inverso, com velocidade de propagação maior no segundo meio, a luz afasta-se da reta normal (N). Veja as figuras abaixo:


Aproxima-se da normal – V1 > V2



Afasta-se da normal – V1 < V2 Por Domiciano Marques Graduado em Física Equipe Brasil Escola Óptica - Física - Brasil Escola

A Dispersão da Luz Branca
Decomposição da luz no prisma
A dispersão é um fenômeno óptico que consiste na separação da luz branca, ou seja, separação da luz solar em várias cores, cada qual com uma frequência diferente. Esse fenômeno pode ser observado em um prisma de vidro, por exemplo. O célebre físico e matemático, Isaac Newton, observou esse fenômeno e no ano de 1672 publicou um trabalho, no qual apresentava suas ideias sobre a natureza das cores. A interpretação sobre a dispersão da luz e a natureza das cores, dada por Isaac Newton, é aceita até hoje, fato esse que não ocorreu com o modelo corpuscular da luz elaborado por esse mesmo cientista.

Esse fenômeno ocorre em razão da dependência da velocidade da onda com a sua frequência. Quando a luz se propaga e muda de um meio para outro de desigual densidade, as ondas de diferentes frequências tomam diversos ângulos na refração, assim sendo, surgem várias cores. Newton não foi o primeiro a perceber esse acontecimento. Muito antes dele já se tinha o conhecimento que a luz branca, ao atravessar um prisma com densidade diferente a do ar, originava feixes coloridos de maior ou menor intensidade. Antes de Newton, acreditava-se que a luz, oriunda do Sol, era pura e que o surgimento das cores ocorria em razão das impurezas que o feixe de luz recebia ao atravessar o vidro.

Isaac Newton trabalhou no polimento de peças de vidro e obteve um prisma retangular com o qual realizou um experimento que ele já tinha conhecimento. Newton descreveu seu procedimento experimental da seguinte forma: “...tendo escurecido o meu quarto, fiz um pequeno orifício na janela, de modo a deixar penetrar uma pequena quantidade conveniente de luz solar. Coloquei o prisma em frente ao orifício, de maneira que a luz, ao se refratar, indicasse na parede oposta. Foi um agradável divertimento observar as intensas e vivas cores ali projetadas...”. Dessa forma esse cientista utilizou, pela primeira vez, o vocábulo spectrum para fazer referência ao conjunto de cores que tinham se formado.

Newton não concordava com a ideia de que a luz era pura e que a cores se formavam em virtude de impurezas que eram acrescentadas a ela. Crendo que essa ideia era falsa, ele realizou outro experimento para mostrar que esse pensamento estava incorreto. O que ele fez foi fazer com que apenas uma das cores passasse através de um segundo prisma, também de vidro. Feito isso, percebeu que o feixe luminoso não sofria nenhuma alteração e, dessa forma, constatou que um prisma não acrescentava nada ao feixe luminoso que passa através dele. Mas ainda faltava uma explicação concreta para esse fenômeno. Assim ele lançou a hipótese de que a luz não era pura, mas sim formada pela superposição ou mistura de todas as cores do espectro. E ao passar por um prisma de vidro sofria o fenômeno da difração, que é a decomposição da luz branca em várias cores. Ainda hoje essas ideias de Newton são aceitas e amplamente apresentadas.

Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola
Óptica - Física - Brasil Escola




A Natureza Dual da Luz
A luz possui comportamento dual: ora se comporta como onda, ora se comporta como partícula.
Algumas teorias foram apresentadas no mundo científico tentando explicar o comportamento da luz; dentre elas a do físico inglês Isaac Newton (1643 – 1727), que em sua proposta considerava a luz como um feixe de partículas (modelo corpuscular); essa teoria tornou-se restrita por não conseguir explicar alguns fenômenos.




Isaac Newton, físico inglês que propôs um dos modelos corpuscular para a luz
James Clerk Maxell (1831 – 1879) apresentou uma teoria detalhada da luz como um efeito eletromagnético (modelo ondulatório), explicando uma gama de fenômenos, contudo, esse modelo tornou-se parcial em algumas circunstâncias, como no efeito fotoelétrico, por não conseguir explicar a emissão instantânea de elétrons de uma placa de metal em razão da interação de ondas eltromagnéticas com a mesma (a emissão deveria ocorrer após um determinado intervalo de tempo, segundo as previsões).


James Clerk Maxell, físico e matemático britânico que apresentou
a teoria eletromagnética para a luz (modelo ondulatório)
Albert Einstein (1879 – 1955) explicou o efeito fotoelétrico teorizando que as ondas eletromagnéticas (modelo ondulatório) que interagiam com a placa de metal só fariam com que os elétrons fossem ejetados instantâneamente se elas se comportassem como partículas (modelo corpuscular).



Físico alemão, Albert Einstein, através do efeito fotoelétrico,
demonstrou que luz também se comporta como partícula


Essa intercalação de ideias entre ondas e partículas com relação à luz é aceita na comunidade científica como a Natureza Dual da Luz; pois em determinados fenômenos (interferência, refração, difração...) a teoria eletromagnética consegue explicar e a teoria corpuscular está associada aos fenômenos de absorção e emissão de energia.
No ano de 1924, o físico francês Louis De Broglie (1892 – 1897), utilizando da ideia de que na natureza existe simetria, trabalhou a hipótese da partícula se comportar como onda, através da expressão matemática (ver figura 1) ele relacionou o comprimento de onda de uma partícula à quantidade de movimento da mesma.


As aplicações das três últimas teorias citadas podem ser vistas respectivamente em: estudo de microestruturas através da difração da luz (comportamento ondulatório), as portas automáticas (figura 3) de shoppings centers têm seu princípio de funcionamento baseado no efeito fotoelétrico (modelo corpuscular) e o microscópio eletrônico que utiliza feixe de elétrons e não a luz (partícula-onda).
Estruturas analisadas através da difração de raios x
Porta automática que tem como princípio de funcionamento o efeito fotoelétrico
A simetria entre onda-partícula e partícula-onda existe, e as aplicações desses conhecimentos científicos estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano.

Por Frederico Borges de Almeida
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola

Física Moderna - Física - Brasil Escola

A representação anatômica do coração humano.




O sistema circulatório ou cardiovascular é responsável pelo transporte de substâncias como, por exemplo, gases, nutrientes, hormônios e excretas nitrogenadas.

Nos animais vertebrados esse sistema possui um órgão central (o coração), situado na porção ventral do organismo. Nos seres humanos esse órgão encontra-se alojado no interior da cavidade torácica, atrás do osso esterno, entre os pulmões e superior ao diafragma.

Associado ao coração, também integrando esse sistema, existe uma difusa rede de vasos sanguíneos que transportam o sangue (sistema vascular sanguíneo) e a linfa (sistema vascular linfático), sendo formada pelas artérias, as veias, as arteríolas e os capilares. Portanto, um sistema fechado no qual o fluido circula dentro de vasos.

- As artérias, conduzindo sangue do coração em direção aos demais órgãos e tecidos do corpo;

- As veias, efetuando o transporte inverso, reconduzindo o sangue captado dos tecidos e órgãos até o coração;

- As arteríolas, pequenos vasos que se ramificam das artérias, irradiando-se pelo organismo;

- E os capilares (ductos de pequeno calibre), são ramificações que partem tanto das arteríolas quanto das veias com diâmetro delgado.

Contudo, a circulação dos vertebrados possui algumas diferenças que correspondem a aspectos evolutivos de natureza estrutural, molecular ou anatômica, de acordo com o grupo taxonômico, sendo, por exemplo:

- A presença de hemácias anucleadas (nos mamíferos) e nucleadas (nas aves);

- E a disposição e a conformação das cavidades que formam o coração, visto que o sistema circulatório pode ser:

Simples → quando o sangue passa apenas uma vez pelo coração (um ciclo);
Dupla → quando o sangue passa duas vezes pelo coração (dois ciclos / um arterial e o outro venoso);

Completo → quando o sangue arterial não se mistura com o venoso;
Incompleto → quando o sangue arterial se mistura com o venoso.

Exemplo:

Peixes – a circulação é simples e completa, o coração é dividido em duas cavidades (um átrio e um ventrículo);

Anfíbios e répteis (exceto os crocodilianos) – a circulação é dupla e incompleta, o coração é subdividido em três cavidades (dois átrios e um ventrículo), contudo, em alguns répteis o ventrículo apresenta uma parcial separação denominada Septo de Sabatier;

Répteis crocodilianos – a circulação é dupla e completa, o coração possui quatro cavidades (dois átrios e dois ventrículos), podendo ainda existir uma comunicação entre os ventrículos através de um orifício chamado forame de Panizza;

Nas aves e mamíferos – a circulação é dupla e completa, o coração apresenta quatro cavidades (dois átrios e dois ventrículos que não se comunicam).

O Coração e a circulação Humana

O átrio direito recebe as veias cavas (superior e inferior), por onde o sangue venoso chega ao coração, passando pela válvula tricúspide (contração / sístole atrial) em direção ao ventrículo direito, o qual encaminha o sangue pobre em oxigênio para o pulmão (sístole ventricular) através das artérias pulmonares.

No pulmão, o sangue é oxigenado (hematose), retornando ao coração por meio das veias pulmonares, as quais se comunicam com o átrio esquerdo, passando o sangue pela válvula bicúspide ou mitral (sístole atrial), chegando ao ventrículo esquerdo e deste sendo distribuído (sístole ventricular) para os tecidos e órgãos através da artéria aorta.


Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia

Órgãos do aparelho respiratório

Através do sistema respiratório o organismo humano realiza as trocas gasosas, eliminando o gás carbônico e absorvendo o oxigênio. Esse processo envolve diversas estruturas, sendo: o nariz (as narinas), a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios e os alvéolos pulmonares.
Cada uma dessas estruturas possui especializações relacionadas à função que desempenham, por exemplo: no interior das narinas é secretado um muco polissacarídeo que, associado à presença de pelos, auxiliam na defesa do organismo, impedindo a entrada de impurezas (filtrando o ar), retendo partículas indesejáveis e micro-organismos patogênicos.
Após inspirado, entrando pelas narinas (cavidade nasal), o ar passa para a faringe, uma região que comunica o sistema digestório ao respiratório através de uma válvula denominada epiglote. A cavidade nasal possuem células epiteliais que a revestem e protegem. Essas células produzem muco que umedece as vias respiratórias e retém partículas sólidas e bactérias presentes no ar que inspiramos como se fosse um filtro. Portanto, é nas cavidades nasais que o ar que inspiramos é filtrado, umedecido e aquecido.
Durante o processo respiratório, a epiglote permite a passagem de ar de forma a não fechar a abertura de acesso à laringe em relação à glote. Em seguida, o ar inspirado atinge então a região da laringe (estrutura formada por cartilagem), local onde se encontra as cordas vocais que proporcionam a voz, a partir da emissão de uma corrente de ar que vibra as pregas vocais produzindo o som.
Imediatamente o ar percorre a traqueia, que se divide (bifurca) em dois ramos chamados brônquios, um em direção ao pulmão direito (que contém três lóbulos) e o outro para o pulmão esquerdo (com dois lóbulos). Dos brônquios partem numerosos canalículos (os bronquíolos), e em suas terminações encontram-se os alvéolos.
Nos alvéolos ocorrem as hematoses, processo em que os gases se difundem de acordo com o gradiente de concentração (do meio de maior concentração para o de menor concentração), ou seja: o maior teor de gás carbônico presente no sangue venoso se difunde dos capilares pulmonares para o interior dos alvéolos; e o maior teor de oxigênio no interior dos alvéolos se difunde para os capilares pulmonares, onde o O2 é assimilado pelos íons ferro presentes na molécula de hemoglobina contida nas hemácias.

A concentração do gás carbônico é maior dentro das células, e o gás passa dos tecidos para o sangue. A maior parte do gás carbônico reage com água no interior das hemácias formando o ácido carbônico (H2CO3) que se dissocia em íons H+ e íons bicabornato. Os íons H+ se ligam a moléculas de hemoglobina, enquanto que os íons bicabornato (HCO3-) vão para o plasma sanguíneo. Cerca de 23% do gás carbônico liberado pelos tecidos associam à hemoglobina e formam a carboemoglobina.
Os íons bicabornato, ao passar pelos alvéolos entram nas hemácias e se ré associam aos íons H+. Dessa forma tem-se novamente ácido carbônico que se transforma em água e gás carbônico que será difundido para os alvéolos, sendo então eliminado na expiração.


O gás carbônico é eliminado por meio da expiração, efetuando o percurso inverso ao da inspiração: alvéolos, bronquíolos, brônquios, traqueia, laringe, faringe, cavidade nasal, narinas e meio externo.
Todo esse processo ocorre em consequência ao movimento periódico da musculatura do diafragma e também de músculos que, interligados às costelas (músculos intercostais), harmonizam uma alteração do volume torácico:
- Na situação de contração do diafragma (deslocando-se para baixo) e relaxamento dos músculos intercostais (expansão das costelas), a cavidade torácica tem seu volume aumentado, proporcionando uma baixa pressão no interior do pulmão, o que resulta na entrada de ar (rico em oxigênio);
- Na situação de relaxamento do diafragma (deslocamento para cima) e contração dos músculos intercostais (retração das costelas), a cavidade torácica tem seu volume diminuído, proporcionando uma alta pressão no interior do pulmão, resultando na saída de ar (rico em gás carbônico).

Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia

Componentes do sistema digestório.




Os órgãos do sistema digestório propiciam a ingestão e nutrição do que ingerimos, permitindo com que seja feita a absorção de nutrientes, além da eliminação de partículas não utilizadas pelo nosso organismo, como a celulose.
Para que haja a digestão, o alimento deve passar por modificações físicas e químicas ao longo deste processo, iniciado na boca.

Boca
A maioria dos mamíferos mastiga o alimento antes desse atravessar a faringe. Tal ato permite sua diminuição, umidificação e, em alguns casos, o contato com enzimas digestivas presentes na saliva (amilase e ptialina), que são responsáveis pela transformação de glicogênio e amido em maltose. Nessa fase da digestão, a língua tem um importante papel: além de auxiliar na diminuição e diluição do alimento, permite a captura de sabores, estimulando a produção de saliva. Os sais presentes nesta última neutralizam a possível acidez do alimento.

Faringe – Esôfago
Após a mastigação, o bolo alimentar passa pela faringe e é direcionado para o esôfago. Lá, movimentos peristálticos permitem que o bolo seja direcionado ao estômago. Tal processo mecânico permite, além desta função, misturá-lo aos sucos digestivos. Algumas aves possuem nesse órgão uma região conhecida popularmente como papo, onde o alimento é armazenado e amolecido.

Estômago
No estômago, o suco gástrico – rico em ácido clorídrico, pepsina, lipase e renina – fragmenta e desnatura proteínas do bolo alimentar, atua sobre alguns lipídios, favorece a absorção de cálcio e ferro, e mata bactérias. Este órgão, delimitado pelo esfíncter da cárdia, entre ele e o esôfago; e pelo esfíncter pilórico, entre o intestino, permite que o bolo fique retido ali, sem que ocorram refluxos. Durante, aproximadamente, três horas, água e sais minerais são absorvidos nesta cavidade. O restante, agora denominado “quimo”, segue para o intestino delgado.

Intestino delgado
No intestino delgado ocorre a maior parte da digestão e absorção do que foi ingerido. Este órgão é compreendido pelo duodeno, jejuno e íleo, e o processo se inicia nessa primeira porção. Lá, com auxílio do suco intestinal, proteínas se transformam em aminoácidos, e a maltose e alguns outros dissacarídeos são digeridos, graças a enzimas como a enteroquinase, peptidase e carboidrase.

No duodeno há, também, o suco pancreático, que é lançado do pâncreas através do canal de Wirsung. Este possui bicarbonato de sódio, tripsina, quimiotripsina, lipase pancreática e amilopsina em sua constituição, que permitem com que seja neutralizada a acidez do quimo, proteínas sejam transformadas em oligopeptídios, lipídios resultem em ácidos graxos e glicerol, carboidratos sejam reduzidos a maltose e DNA e RNA sejam digeridos. A bile, produzida no fígado, quebra gorduras para que as lipases pancreáticas executem seu papel de forma mais eficiente.
A digestão se encerra na segunda e terceira porção do intestino delgado, pela ação do suco intestinal. Suas enzimas: maltase, sacarase, lactase, aminopeptidases, dipeptidases, tripeptidases, nucleosidades e nucleotidases; permitem que moléculas se reduzam a nutrientes e estes sejam absorvidos e lançados no sangue, com auxilio das vilosidades presentes no intestino. O alimento passa a ter aspecto aquoso, esbranquiçado, e é chamado, agora, de quilo.

Intestino grosso
O quilo se encaminha para o intestino grosso. Esse, dividido em apêndice, cólon e reto, absorve água e sais minerais e direciona a parte que não foi digerida do quilo para o reto, a fim de que seja eliminada pelas fezes. Bactérias da flora intestinal permitem a produção de vitaminas, como as K e B12.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

domingo, 10 de junho de 2012

A água favorece a ocorrência de reações químicas.

As reações químicas são processos onde uma ou mais moléculas de substâncias sofrem modificações, transformando-se em outras substâncias.
Os reagentes são as moléculas que se transformam, originando o produto. A água participa das reações tanto como reagente quanto com produto.
As moléculas de água estão em constante movimentação dentro de um sistema, o que favorece a agitação das moléculas na solução. Com isso, há uma maior facilidade de “encontrarem-se” e reagirem.
Nos seres vivos é impossível calcular a quantidade de reações químicas que ocorrem nas células, mas sabemos que a vida depende dessas reações.
Ao conjunto de reações químicas que ocorrem em um organismo damos o nome de metabolismo.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

O trânsito ruim está
e não estamos fazendo nada para mudar.

Se continuar assim não

vai ser bom pra você, nem pra mim.




Nas faixas temos que atravessar

para o carro não nos atropelar.

Mais semáforos temos que colocar

para ter vez de cada um passar.




Então vamos nos conscientizar

e fazer o mundo melhorar.




Letícia Ribeiro de Oliveira

Ciep 113 Professor Waldick Pereira.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Dualidade onda-partícula
Ao longo dos tempos o ser humano e os animais evoluíram de forma a ter uma sensibilidade maior para a luz visível. O estudo dos fenômenos ópticos é fascinante, pois os variados tipos de imagens podem trazer diversos tipos de emoções ao ser humano e mesmo aos animais. Mas a evolução vem da necessidade destes seres obterem informações do meio em que vivem.
Na história da humanidade alguns estudos resultaram em grandes descobertas. Primeiramente, com relação à luz, estudou-se a possibilidade dela se propagar em linha reta. Mais tarde, Isaac Newton decompõe a luz em várias cores e também consegue demonstrar que várias cores compõe a luz branca.
Muitas discussões foram feitas com relação à luz. Quando se fala em propagação automaticamente considera-se um deslocamento com certa velocidade. Mas velocidade do quê? De uma onda ou de uma partícula?
Primeiramente, faz-se necessário fazer algumas considerações:
Uma onda é uma perturbação que se propaga em um meio. No caso de uma onda eletromagnética a perturbação é do campo elétrico e do campo magnético. É um argumento plausível pra explicar a luz.
Mas alguns experimentos realizados no fim do século XIX mudam um pouco essa concepção com relação a este importante ente físico. Entre os mais relevantes, podem ser citados o efeito fotoelétrico, o espalhamento Compton e a produção de raios X.
Quando se faz um experimento com partículas em fenda única, observa-se uma região de máxima incidência de partículas, conforme mostra a figura 01.

Figura 01: as partículas são colimadas por uma fenda e incidem no anteparo formando um padrão de interferência com uma franja apenas.
Fica evidente o caráter ondulatório quando se faz um experimento com fenda de espessura da ordem do comprimento de onda da luz incidente conforme a figura 02.

Figura 02: ao centro, apenas uma franja de intensidade luminosa máxima.
Nestes dois casos se observa a intensidade máxima em uma única região do anteparo.
Quando a onda incide em um colimador com duas fendas observa-se um padrão de interferência com várias franjas. Isto ocorre devido ao fato de que há uma interferência construtiva quando a intensidade máxima da onda da luz emergente de uma fenda coincide com o máximo da onda emergente da outra fenda. Isso ocorre porque há uma diferença de caminho da luz emergente de cada fenda. O mesmo acontece com os mínimos e forma o padrão de interferência da figura 03.
Figura 03: várias franjas de intensidade luminosa máxima no centro.
Quando a mesma experiência é realizada com partículas, o padrão deve ser formado apenas por duas raias de máxima intensidade. Mas não é isto que se observa se a mesma experiência for realizada com prótons, nêutrons ou elétrons. O que se observa é um padrão de interferência! É isto que intriga os físicos: a luz se comporta ora como onda, ora como partícula. E as partículas se comportam como onda em determinadas situações.
Referências bibliográficas:
HALLIDAY, David, RESNIK Robert, KRANE, Denneth S. Física 3, volume 2, 5 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 384 p.
EISBERG, Robert RESNICK, Robert. Física Quântica – Átomos, Moléculas, Sólidos, Núcleos e Partículas. Tradução de Paulo Costa Ribeiro, Ênio Costa da Silveira e Marta Feijó Barroso. Rio de Janeiro: Campus, 1979.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Reforma Protestante e Contra-Reforma Católica (1ª Fase)




                         
  "A Reforma Protestante foi um movimento de caráter religioso que marcou a passagem do mundo medieval para o moderno. Entre um dos fatores de grande relevância que assinalaram esse período de transformações podemos destacar o novo contexto econômico do período. No ambiente das cidades, os comerciantes burgueses eram malvistos pela Igreja. Segundo os clérigos, a prática da usura (empréstimo de dinheiro a juro) feria o sagrado controle que Deus tinha sobre o tempo.
   Além dos comerciantes, a própria crise econômica feudal também instigou a população a questionar os dogmas impostos pela Igreja. Os clérigos estavam muito mais próximos das questões materiais envolvendo o poder político e a posse de terras, do que preocupados com as mazelas sofridas pela população camponesa. Um dos mais claros reflexos dessa situação pôde ser notado com o relaxamento dos costumes que incitava padres, bispos e cardeais a não cumprirem seus votos religiosos." (Fonte:Mundo Educação)
Antecessores:
                               John Wycliffe (1330 – 138) redigiu alguns ensaios onde denunciava as ações corruptas da Igreja e defendia a salvação espiritual por meio da fé. Em certa medida, as teorias lançadas por esse pensador viriam a influenciar as obras de Martinho Lutero, no século XVI.
                               Jan Huss (1370 – 1415) foi um padre que se preocupou em traduzir o texto bíblico em outras línguas e denunciou o comportamento dos clérigos católicos. A pregação por ele empreendida, ao longo da Boêmia, motivou a violenta reação das autoridades do Sacro-Império Germânico que ordenaram sua morte pela fogueira. A morte de Huss deu origem a um movimento popular conhecido como hussismo. A grande maioria de seus integrantes eram camponeses pobres insatisfeitos com sua condição de vida.

Os Reformadores da Igreja no séculoXVI
 Martinho Lutero - Monge agostiniano alemão, rompeu com a Igreja Católica devido, principalmente à questão das indulgências. Em 1517, redigiu as 95 teses, um conjunto de críticas aos abusos praticados pelo clero católico, que foram pregadas na porta da igreja de Wittenberg. Excumungado e perseguido pelo papa Leão X, recebeu proteção do príncipe Frederico da Saxonia. Em seu castelo, traduziu a Bíblia para o alemão, além de desesenvolver suas principais idéias.


Principais idéias de Lutero:
• A justificação pela fé, pela qual as aparências têm valor secundário. A única coisa que salva o homem é a fé. Sem ela, de nada valem as obras de piedade, os preceitos e as regras. O homem está só diante de Deus, sem intermediários: Deus estende ao homem sua graça e salvação; o homem estende para Deus sua fé.
• Por isso a Igreja não tem função, o papa é um impostor, a hierarquia eclesiástica, uma inutilidade.
• Outra idéia de Lutero era o livre-exame. A Igreja era considerada incompetente para salvar o homem; por isso sua interpretação das Sagradas Escrituras não era válida: Lutero queria que todos os homens tivessem acesso à Bíblia (por isso a traduziu do latim para o alemão). Todo homem poderia interpretar a Bíblia segundo sua própria consciência, emancipando-se no plano da ideologia religiosa.
                        João Calvino - Ex- aluno da Universidade de Paris, onde estudou direito, calvino, muito jovem, conheceu as idéias reformistas então presentes na França. Devido a suas idéias foi perseguido e refugiou-se na Basiléia (Suíça) onde publicou, em 1536, a Instituição da Religião Cristã, obra que apresentava seu pensamento religioso.


Principais idéias de Calvino:
                      Calvino, como Lutero, partia da salvação pela fé, mas suas conclusões eram bem mais radicais; o homem seria uma criatura miserável, corrompida e cheia de pecados; somente a fé poderia salvá-lo, embora essa salvação dependesse da vontade divina — esta era a “idéia da Predestinação”.A Suíça já conhecia o movimento reformista através de Ulrich Zwinglio e era um lugar propício para Calvino desenvolver suas idéias. Mas o fator principal para a difusão do calvinismo na Suíça foi a concentração, nesta região, de um número razoável de comerciantes burgueses, desejosos de uma doutrina que justificasse suas atividades lucrativas. O calvinismo rapidamente se espalhou pela Europa. Na Inglaterra eram chamados Puritanos, na França, Huguenotese na Escócia, Prebisterianos.

Anglicanismo
                           "Na Inglaterra, a difusão da Reforma foi facilitada pela disputa pessoal entre o soberano, Henrique VIII, e o papa. Henrique VIII era católico, mas rompeu como papa quando este se recusou a dissolver seu casamento com Catarina de Aragão,que não lhe havia dado um filho homem. Ignorando a decisão papal, Henrique VIII casou-se, em 1533, com Ana Bolena, sendo excomungado pelo papa Clemente VII.
                       O soberano encontrava assim uma justificativa para impedir que o poder da Igreja ofuscasse a autoridade de um rei absolutista. Além do mais, os bens da Igreja passaram para as mãos da nobreza, que apoiava o rei. Desta forma, as propriedades da nobreza aumentaram, facilitando a nova atividade econômica de produção de lã, que era pro­curada pelas manufaturas de tecidos. A oficialização do rompimento entre Henrique VIII e o papado deu-se quando o Parlamento inglês aprovou o Ato de Supremacia, que, em 1534, colocou a Igreja sob a autoridade real: nascia a igreja anglicana."

A Contra-Reforma: Reação da Igreja Católica.


Na tentativa de conter o avanço protestante a Igreja Católica reativou o Tribunal da Inquisição em 1542, para julgar àqueles acusados de propagar as idéias reformistas. Convocado pelo Papa Paulo III, foi realizado na cidade de Trento, norte da Itália, entre os anos de 1545 e 1563. Ali foram traçadas as estratégias para combater o avanço protestante. Ele se realizou em trê períodos e determinou:






  • Organizou a disciplina do clero: os padres deveriam estudar e formar-se em seminários. Não poderiam ser padres antes dos 25 anos, nem bispos antes dos 30 anos.
  • Estabeleceu que as crenças católicas poderiam ter dupla origem: as Sagradas Escrituras (Bíblia) ou as tradições transmitidas pela Igreja; apenas esta estava autorizada a interpretar a Bíblia. Mantinham-se os princípios de valia das obras, o culto da Virgem Maria e das imagens.
  • Reafirmava a infalibilidade do papa e o dogma da transubstanciação.
  • A conseqüência mais importante deste Concilio foi o fortalecimento da autoridade do papa, que, a partir de então, passou a ter a palavra final sobre os dogmas defendidos pela igreja católica.
  • A partir da Contra-Reforma surgiram novas ordens religiosas, como a Companhia de Jesus, fundada por Ignácio de Loyola em 1534. Os jesuítas se organizaram em moldes quase militares e fortaleceram a posição da Igreja dentro dos países europeus que permaneciam católicos. Criaram escolas, onde eram educados os filhos das famílias nobres; foram confessores e educadores de várias famílias reais; fundaram colégios e missões para difundir a doutrina católica nas Américas e na Ásia."
  • Em 1564, é criado o Índex,Librorum Prohibitorum, uma lista de livros elaborada pelo Santo Ofício, cuja leitura era proíbida aos fiéis católicos.







Fonte: PEDRO, Antonio, 1942 - História: Compacto, 2º Grau / Antonio Pedro,. - Ed. Atual., ampl. e renovada. São Paulo: FTD, 1995.

domingo, 13 de maio de 2012

Boa chegada.

Olá, pessoal, sou a nova colaboradora do blog. Professora de Português da rede municipal de Angra dos Reis. Vamos sempre conversar sobre dúvidas e outros assuntos. Um grande abraço para todos. Nit.

terça-feira, 17 de abril de 2012

vírus.

Tudo o que você queria saber sobre ciência, tecnologia, natureza, espaço, aventuras e muito mais no Discovery Channel.

http://discoverybrasil.uol.com.br/virus/interativo

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Marcenaria.

A Marcenaria
Numa marcenaria, as ferramentas discutem a presidência que é exercida pelo martelo.
- Exijo a saída do martelo da presidência, ele faz muito barulho, diz o parafuso, querendo para ele mesmo o cargo de presidente.
- Endosso as palavras do parafuso, mas reivindico a presidência para mim, fala a lixa, alegando que o parafuso dava muitas voltas e não saia do lugar.
Nisso, fala o metro: a lixa para presidente é uma brincadeira, ela fica pra lá e pra cá, é áspera e faz muita sujeira. O presidente tem que ser eu.
O martelo, até então calado diz: Você metro, tão senhor de si, fica só medindo as pessoas.
No meio da discussão, entra na marcenaria o marceneiro, recolhe todas as ferramentas e sai para o trabalho. Executa suas funções com afinco e responsabilidade, construindo móveis lindos e perfeitos. No fim do dia deixa novamente as ferramentas na marcenaria e volta para casa, satisfeito com seu trabalho.
As ferramentas reiniciam sua conversa dessa vez com o serrote falando: Viram a satisfação do marceneiro com o nosso trabalho? Não é bonito? Vocês têm que aprender que sozinhos não somos nada, mas unidos somos capazes de realizar os mais belos trabalhos. Não discordo do que foi dito antes de cada um de vocês, mas vimos apenas os nossos defeitos, por que não olhamos para nossas qualidades? O martelo é barulhento, mas ao mesmo tempo é forte e robusto o suficiente para resolver qualquer parada. O parafuso dá suas voltas, mas é ele que faz a união das coisas. A lixa, apesar áspera e da sua sujeira, é ela que dá acabamento e apara as arestas. E o metro, mesmo com sua mania de medição, é preciso nas suas tarefas. Por isso, sugiro que de hoje em diante, olhemos mais para nossas virtudes e deixemos nossas desavenças de lado, pois unidos podemos tudo.
O serrote foi aplaudido por todas as outras ferramentas e a partir daquela data, a marcenaria viveu em paz e com dias muito mais felizes.
Lição de vida: Muitas vezes devemos evitar conflitos avaliando melhor as qualidades das pessoas ao invés de nos tornarmos ácidos olhando só os seus defeitos, pois sabemos que somente com união poderemos mudar as nossas vidas, a vidas das pessoas próximas a nós e talvez até o mundo.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Lições de Fukushima, um ano depois | Brasil

Lições de Fukushima, um ano depois | Brasil

Lições de Fukushima, um ano depois


Notícia - 5 - mar - 2012
Documento mostra que milhares de pessoas em todo o mundo ainda vivem sob a ameaça de acidentes nucleares

Ativistas do Greenpeace em Luxemburgo lembram o primeiro ano do desastre nuclear de Fukushima (© Greenpeace / Christophe Hebting)
Um ano após o desastre de Fukushima, no Japão, o mundo ainda não aprendeu a lição. Um relatório produzido pelo Greenpeace mostra que milhares de pessoas em todo o mundo ainda correm o risco de enfrentar acidentes nucleares.
Intitulado “Lições de Fukushima”, o documento aponta que o acidente não foi causado por um desastre natural, mas por uma série de falhas do governo japonês, de órgãos reguladores e da indústria nuclear.
“Embora causado pelo tsunami de 11 de março, o desastre de Fukushima foi, em última instância, culpa das autoridades japonesas, que optaram por ignorar os riscos e fazer dos negócios uma prioridade mais alta que a segurança”, disse Jan Vande Putte, da campanha de energia nuclear do Greenpeace Internacional.
“Este relatório demonstra que a energia nuclear é insegura e que os governos são rápidos em aprovar reatores, mas continuam mal preparados para lidar com problemas e proteger as pessoas de desastres nucleares. Esta situação não mudou desde o desastre de Fukushima e é por isso que milhares de pessoas continuam expostas a riscos nucleares.”
O relatório chega a três importantes conclusões para explicar a tragédia e suas consequências. A primeira delas é que as autoridades japonesas e a empresa que operava a planta nuclear de Fukushima conheciam, mas ignoraram, os riscos de um sério acidente.
Em segundo lugar, ficou claro que, mesmo um país preparado para desastres de grandes proporções, como o Japão, ficam de mãos atadas diante da magnitude de um desastre nuclear. Os planos de emergência nuclear e de evacuação falharam em proteger os cidadãos.
Por fim, centenas de milhares de pessoas ainda não puderam refazer suas vidas devido à falta de apoio e compensação financeira. O Japão é um dos poucos países onde, por lei, as empresas que operam as plantas nucleares são responsáveis por bancar os custos de um desastre. Na prática, após um ano da tragédia, os afetados pela tragédia continuam desamparados. Os contribuintes japoneses é que terminarão arcando com todos os custos.
Corrente humana contra a energia nuclear
O próximo domingo, 11 de março, marca o primeiro ano do desastre nuclear de Fukushima. O acidente promoveu uma revisão global dos padrões de segurança das usinas nucleares. Países como a Alemanha anunciaram um plano de desligamento de suas usinas.
Na contramão deste processo, o Brasil dá continuidade à construção do terceiro reator do complexo de Angra e prevê a construção de mais plantas nucleares por todo o país. É por isso que o Greenpeace, juntamente com outras organizações e ativistas antinucleares, participa da Corrente Humana Contra a Energia Nuclear.
O evento ocorrerá no próximo domingo e conta com participantes em mais de cem cidades do mundo. Em São Paulo, a concentração será no vão livre do MASP a partir das 9h30. No Rio de Janeiro, no Posto 9 de Ipanema, no mesmo horário.
Você também pode fazer parte desta corrente. Compartilhe esta informação com seus amigos e junte forças por um Brasil livre da energia nuclear.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sistema Solar

Sistema Solar Origem: Wikipédia.
O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por um conjunto de objetos astronômicos que se ligam ao Sol através da gravidade. Acredita-se que esses corpos tenham sido formados por meio de um colapso de uma nuvem molecular gigante há 4,6 bilhões de anos atrás. Entre os muitos corpos que orbitam ao redor do Sol, a maior parte da massa está contida dentro de oito planetas relativamente solitários, cujas órbitas são quase circulares e se encontram dentro de um disco quase plano, denominado plano da eclíptica. Os quatro menores planetas (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) são conhecidos como planetas telúricos ou sólidos, encontram-se mais próximos do Sol e são compostos principalmente de metais e rochas. Os quatro maiores planetas (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) encontram-se mais distantes do Sol e concentram mais massa do que os planetas telúricos, sendo também chamados de planetas gasosos. Os dois maiores, Júpiter e Saturno, são compostos em sua maior parte de hidrogênio e hélio. Urano e Netuno, conhecidos também como "planetas ultra periféricos", são cobertos de gelo, sendo às vezes referidos como "gigantes de gelo", apresentando também em sua composição água, amônia e metano.


SISTEMA SOLAR ATUAL

Observação: A frase "Minha Velha..." era usada em algumas escolas
para as crianças decorarem a ordem dos planetas do Sistema Solar.

A partir de hoje, o Sistema Solar passa a ser composto por oito planetas, após a reunião da União Astronômica Internacional (IAU) que rebaixou Plutão à categoria de "planeta anão".

Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são os planetas que giram em órbitas elípticas ao redor do Sol, estrela que dá nome ao Sistema.

Desde que foi descoberto pelo cientista americano Clyde Tombaugh, em 1930, Plutão era considerado o menor, mais frio e mais distante planeta do Sistema Solar. Estima-se que a temperatura superficial média do planeta chegue a 215 graus abaixo de zero.

Como Funciona o Universo parte 1,2 e 3







EtimologiaA palavra galáxia deriva do termo grego para a nossa galáxia, galaxias (γαλαξίας), ou kyklos galaktikos, que significa "círculo leitoso", devido à sua aparência no céu. Na mitologia grega, Zeus colocou seu filho concebido com uma mortal, o pequeno Hércules, no seio de Hera enquanto ela dormia, para que, bebendo o leite divino, o garoto se tornasse imortal. Hera acordou enquanto amamentava e notou que estava alimentando um bebê desconhecido: a deusa empurrou o bebê e um jato de seu leite se espalhou pelo céu noturno, produzindo a faixa apagada de luz conhecida como Via Láctea.

Na literatura astrônomica, a palavra Galáxia (com letra maiúscula) é usada para se referir à nossa galáxia, em distinção das bilhões de outras galáxias.