quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Reveillon


O Reveillon é um momento mágico em que a confraternização pelo encerramento de um ano se une aos planos e a expectativa em relação ao novo ano que vai iniciar. É tempo de celebrar pelas conquistas de um período e de planejar o que está por vir. É época de festejar os sucessos dos últimos 365 dias e de acordar para um novo começo.

Reveillon 2011

O Reveillon 2011 vai ser inesquecível para milhões de pessoas e a ansiedade vai crescer conforme o dia 31 de dezembro for se aproximando. O ano de 2010 foi muito bom em muitos sentidos e nada mais correto do que aproveitar a passagem de ano para celebrar com os amigos e parentes, seja em casa ou viajando para um destino muito desejado.

Diversas cidades brasileiras estão planejando grandes festas para o Reveillon 2011 e existem opções acessíveis para todos os bolsos e gostos. As mais tradicionais festas de Reveillon do Brasil acontecem em cidades do litoral, como Rio de Janeiro, Fortaleza, Natal, Florianópolis, Porto Seguro, Aracaju, Salvador, Angra dos Reis, Búzios e João Pessoa, mas em outras cidades e capitais, como Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Gramado, Campos do Jordão, Ouro Preto, Caldas Novas e Pirenópolis a festa também deverá ser muito procurada, com garantia de diversão e comemoração, em eventos públicos com shows e fogos de artifício ou então em restaurantes e festas fechadas.

Para quem está pensando em viajar e aproveitar uma dessas festas a dica é de se antecipar e garantir logo um lugar para a virada de 2011.

Pacotes

As melhores opções para quem quer deixar tudo organizado são os pacotes para o Reveillon 2011, que podem incluir passagens e diárias em hotéis e pousadas e até o ingresso para as festas em clubes.

As agências de turismo oferecem pacotes para cidades do Brasil e também do exterior: Punta Del Este, Miami, Nova Iorque, Buenos Aires, Los Angeles, Paris, Roma, Lisboa, Barcelona, Madrid, Santiago e os parques da Disney são apenas algumas das opções que podem ser encontradas.

Cruzeiros

Os cruzeiros marítimos também estão sendo cada vez mais procurados e nesse caso as reservas costumam esgotar com bastante antecedência. Para garantir um lugar em um dos navios que vão estar viajando pelo litoral brasileiro durante o Reveillon 2011 é bom procurar logo uma operadora de turismo e comprar um pacote.

As opções incluem o Réveillon na Praia de Copacabana, em Búzios, Salvador e Fernando de Noronha, entre outros. Um cruzeiro marítimo é garantia de momentos de descontração e lembranças para o resto da vida.
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Conferencia das Nações Unidas para a Biodiversidade

Olá, Alexandre


Enquanto no Japão se inicia a Conferencia das Nações Unidas para a Biodiversidade, no Brasil nossa campanha está na rua e esta semana você deverá ver nosso pedido direto aos candidatos Serra e a Dilma. Veja maiores informações no boletim desta semana.

Queremos o compromisso com o Desmatamento Zero e Renováveis na pauta da eleição presidencial. Desde a última sexta-feira já tivemos mais de 35 organizações apoiando a realização do Debate da Sociedade. Com a sua ajuda já temos também mais de 12.000 assinaturas a nossa petição.

Foram 4000 retuites até agora. Portanto, gostaria de mais uma vez agradecer e convidá-lo a seguir divulgando esta iniciativa.

Conto com a sua ajuda. Um forte abraço e boa leitura.

Marcelo Furtado
Diretor Executivo
Greenpeace

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Juntos, por um Brasil + verde e limpo

Juntos, por um Brasil + verde e limpo
Você que assinou nossa ciberação, nos ajude a espalhar a campanha:

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Área de colaboradores: Participe do Post “Mobilizando pessoas por um Brasil + verde e limpo” e nos conte como tem divulgado a campanha, envie suas sugestões e tire suas dúvidas com a equipe de Relacionamento que também ira dar dicas de mobilização.

Você também pode contribuir entrando em contato com as campanhas dos candidatos preenchendo o formulário de contato da Dilma e do Serra pedindo por um Brasil + verde e limpo e que endossem o desmatamento zero e um Brasil renovável em suas campanhas.

BIOLOGIA - AULA 31 -- CORDADOS ANFÍBIOS, RÉPTEIS, AVES E MAMÍFEROS

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O sistema reprodutor feminino

O sistema reprodutor feminino é formado pelas gônadas (ovários) que produzem os óvulos, as tubas uterinas, que transportam os óvulos do ovário até o útero e os protege, o útero, onde o embrião irá se desenvolver caso haja fecundação, a vagina e a vulva.
Ovários
Os ovários são órgãos sexuais primários, produzem os óvulos e os hormônios sexuais femininos estrógeno e progesterona. Os ovários possuem o tamanho aproximado de uma azeitona.
A camada mais externa de tecido é chamada de córtex e possui milhares de células, que são os óvulos imaturos, chamados de folículos primários, que completam seu desenvolvimento durante a ovulação. Esses folículos começam crescer e se desenvolver sob a ação dos hormônios, processo que começa na adolescência.

Ovogênese
É nome da gametogênese feminina, que leva à produção dos óvulos. Este processo inicia-se antes do nascimento e as células diplóides precursoras, as ovogônias, crescem durante o período embrionário e passam a ser chamadas de ovócitos primários e apenas na puberdade que estas células sofrerão meiose, produzindo células haplóides. O óvulo finaliza seu desenvolvimento durante a fecundação.
Tubas uterinas
As tubas uterinas são formadas pelas seguintes partes: a mesoalpinge é a região onde ela se prende no útero, o istmo é a porção medial que se abre o útero e a ampola é a região onde ela sofre uma curvatura para encontrar o ovário.
Próximo ao ovário está o infundíbulo, que se abre em uma cavidade chamada óstio abdominal, que possui muitas fímbrias, que estão presas ao ovário. Estas fímbrias movimentam-se, carregando o óvulo pelo interior da tuba uterina, com o auxílio das células ciliadas presentes na região e também de contrações musculares da parede.
Útero
O útero possui a forma de uma pêra invertida, é musculoso e oco. Na sua região superior/lateral está ligado com as tubas uterinas e na região inferior está ligado com a vagina.
Está situado na cavidade pélvica, atrás da bexiga urinária e anteriormente ao reto.
O útero é formado pelas seguintes regiões: corpo, istmo, colo, óstio e fundo. O corpo é a porção superior do útero, que se estreita logo abaixo, formando o istmo. O colo do útero é a região onde o istmo encontra a vagina e possui forma cilíndrica. O óstio é a abertura do útero na vagina. O fundo do útero é a região próxima das ligações com as tubas uterinas.
O interior do útero é revestido por um tecido muito vascularizado e sua parede é formada por três camadas, que são as mesmas das tubas uterinas: serosa, miométrio e endométrio. A serosa é formada pelo peritônio. O miométrio encontra-se abaixo da serosa e é responsável por boa parte da espessura da parede uterina.
O endométrio é uma camada de células que reveste a cavidade uterina e tem uma participação muito importante durante a ovulação. Todo mês ele se torna mais espesso para receber o óvulo fertilizado. Caso não ocorra a fertilização, o endométrio que se desenvolveu é eliminado através da menstruação.


Vagina
A vagina é um canal musculoso que liga o colo do útero ate o exterior, na genitália. Próximo à entrada da vagina há uma membrana vascularizada, chamada hímen, que bloqueia a entrada da vagina total ou parcialmente e normalmente se rompe nas primeiras relações sexuais.
A mucosa vaginal possui pH ácido para impedir a proliferação de microorganismos nesta região.
Na parede da vagina há células produtoras de muco para lubrificar a região durante a relação sexual, facilitando a penetração do pênis. Estas células são chamadas de glândulas de Bartolin.

Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano – Sexo: a Atração Vital
Genitália feminina externa
A genitália feminina externa é chamada de vulva. Normalmente sua região mais externa é coberta com pêlos.
É formada pelos grandes lábios, que envolvem duas pregas menores, chamadas de pequenos lábios e que protegem a abertura vaginal e circundam o clitóris. São altamente vascularizados.
O clitóris é um pequeno órgão, altamente sensível e corresponde a glande do pênis e é formado por tecido erétil.
Períneo feminino
É a região externa entre a vagina e o ânus.
Mamas e glândulas mamárias
As glândulas mamárias produzem o leite que servira de alimento para o recém nascido. Também estão presentes nos homens, porém não produzem leite.
São formadas externamente pelo mamilo e aréola.
As glândulas mamárias são formadas por 15 a 20 lobos. É na puberdade, sob a ação dos hormônios que elas começam se desenvolver.

Ciclo Menstrual
Ciclo menstrual é o nome dos processos que ocorrem no sistema reprodutor feminino todo mês em decorrência da ação dos hormônios estrógeno e progesterona.
Fases do ciclo menstrual:



Fase menstrual
A menstruação é a eliminação do tecido endometrial, sangue, secreções e muco do útero, e dura de três a sete dias.
Durante este processo o nível de estrógeno e progesterona é baixo no sangue e permitem que o hipotálamo secrete o fator liberador do FSH (hormônio folículo-estimulante), estimulando a adeno-hipófise a produzir FSH e LH, estimulando o desenvolvimento do folículo primário.
Fase proliferativa
Nesta fase há um aumento na produção de estrógeno e a parede do endométrio começa ficar espessa. O folículo primário amadurece e começa secretar progesterona. Quando a produção de estrógeno chega ao seu máximo, o LH também tem um aumento na sua produção, provocando a ruptura do folículo maduro, ocorrendo a ovulação, próximo ao 14º dia após o início da menstruação.
Essa fase é chamada de proliferativa, pois as células do endométrio se proliferam e recebem vasos sanguíneos.
Fase secretora
Após a ovulação, o folículo que se rompeu sofre algumas transformações, tornando-se amarelado e recebe o nome de corpo lúteo, ou corpo amarelo. Sua função é produzir progesterona e estrógeno. Com o aumento da produção destes hormônios, a produção de LH e FSH cessa.
O endométrio está pronto para receber o embrião e está ricamente vascularizado. Por volta da 4ª semana, o corpo lúteo regride e cessa a produção de hormônios. Se não houver fecundação o endométrio é eliminado através da menstruação, iniciando um novo ciclo menstrual.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA


















VISITAÇÃO NO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA


Prof.: ALEXANDRE MAINENTI
RIO DE JANEIRO
2010.





As diversas estradas do Parque permitem visitá-lo a pé, de bicicleta, motocicleta, auto e ônibus. Para conhecer a Estátua do Cristo Redentor e o espetacular mirante do Corcovado, é oferecida a opção do trem, com percurso que se inicia na Estação da Estrada de Ferro Corcovado na Rua Cosme Velho, passa pela Estrada das Paineiras e finda na Estação do Corcovado.

Diversas empresas de turismo fazem circuitos no Parque em ônibus e veículos especiais.

Também de helicóptero, o Parque pode ser o observado, cumprindo notar, entretanto, que as autoridades aeronáuticas proíbem os vôos rasantes a menos de 300 metros de altura sobre os Parques Nacionais.

Fica no centro da Cidade do Rio de Janeiro, dividindo-a em Zona Norte e Zona Sul. Geograficamente situa-se entre os paralelos de 22055' e 23001' de Sul e os meridianos de 43012' e 43019' de Longitude W. Greenwich, no Centro Meridional do Estado do Rio de Janeiro.


Dada a sua localização dentro de uma capital de pouco mais de 10 milhões de habitantes, o Parque abrangeu três grandes conjuntos divididos pelos eixos rodoviários que hoje permitem fácil e rápido acesso. Fazendo limites com os Bairros de Botafogo, Jardim Botânico, Gávea, São Conrado, Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Grajaú, Vila Isabel, Rio Comprido e Laranjeiras, o Parque pode ser alcançado através de sete acessos principais que correspondem aos seus Portões de Entrada.

1 - Sumaré (Estrada do Sumaré), 2 - Caixa D'água dos Caboclos (Rua Almirante Alexandrino), 3 - Macacos (Estrada Dona Castorina), 4 - Passo de Pedras (Estrada da Vista Chinesa), 5 - Sapucaias (Estrada do Redentor), 6 - Solidão - (Estrada do Açude da Solidão), 7 - Cascatinha (Estrada da Cascatinha).

Há que destacar que o conjunto da Pedra da Gávea e Pedra Bonita tem acesso pela Estrada das Canoas e pela Tijuca e que o conjunto da Floresta de Três Rios, tem pela Estrada Grajaú-Jacarepaguá.


O visitante que quiser circundar todo o Parque Nacional da Tijuca e conhecer seus principais pontos turísticos necessitará, em média, de dois dias. Existem várias opções para o percurso, onde poderão ser conhecidos: o setor Corcovado (Cristo Redentor, Paineiras, Mirante de Dona Marta), em três horas de carro; o setor dos Macacos (Vista Chinesa, Mesa do Imperador, mesa redonda, Curva dos Bonecos) em duas horas de carro; o setor Floresta da Tijuca (Cascatinha, Grutas, Excelsior, Bom Retiro, etc.), em duas horas de carro; o setor Jacarepaguá (Garganta do Mateus, Serra dos Pretos Forros, Represa dos Ciganos), em duas horas de carro.

Através de fácil escalada, descortina-se soberbas vistas na Pedra Bonita, Pico do Papagaio e Pico da Tijuca e, com escalada um pouco mais árdua, aprecia-se panorama espetacular na Pedra da Gávea (842 m alt).



Tudo que existe no Parque pertence à coletividade, pede-se a colaboração do visitante para que não cause danos ou prejuízos ao Parque. Com pouca coisa, muitos estragos podem resultar facilmente. Exemplos:
• Quanto à paisagem:
para degradá-la, basta jogar detritos, lixo nas estradas e mirantes, danificar as placas e a sinalização, sujar os locais de piqueniques. Sendo os sons próprios da natureza (animais, vento, quedas d'água, etc.) parte integrante da paisagem que se quer desfrutar, o visitante não deve fazer barulhos, nem usar instrumentos produtor de ruídos que perturbem o ambiente.
• Quanto aos Solos:
para estragá-los e poluí-los, basta jogar lixo, detritos, colocar macumbas, arrancar plantas da beira da estrada e barrancos ou usá-los como bota-fora de aterros e demolições. A retirada clandestina de solo vegetal, solo da mata, pedras, saibro, areia, etc., também tráz prejuízos para o patrimônio do Parque.
• Quanto às Águas:
para tornar poluídos e repulsivo os riachos, as cascatas e as corredeiras basta jogar lixo e detritos, colocar macumbas próximas às águas, lavar carro tomar banho nos cursos d'água.
• Quanto à flora:
para mutilar, empobrecer e extinguir os vegetais, basta cortar galhos e árvores, palmeiras, bambus; extrair orquídeas, samambaias, mudas; tirar flores e frutos e levar "recordações". O uso do fogo é, especialmente, um eficiente e rápido processo de destruir a floresta e exterminar as plantas.

Muitas vezes, consegue-se isso graças às velas e oferendas clandestinas acesas para rituais religiosos; outras vezes obtêm-se a mesma imensa destruição, soltando balões de outros pontos da cidade.
• Quanto à fauna:
para exterminar, diminuir ou afugentar os animais do Parque, é suficiente caçá-los ou persegui-los sempre que aparecerem. Um excelente meio, para não se conseguir ver nenhum animal no Parque Nacional é ser bastante barulhento e irrequieto.

Trazer gatos, cães, cavalos, etc. para dentro do Parque é proibido, mas o desrespeito à proibição pode trazer para a fauna doenças indesejáveis, bem como pode trazer para os animais de estimação, vírus, parasitas ou doenças também indesejáveis.
• Quanto aos vizinhos:
não fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem.

Informações retiradas do folder do IBAMA.





Sede Administrativa
Estrada da Cascatinha, 850 - Alto da Boa Vista.
Rio de Janeiro- RJ- Brasil
CEP: 20531-590
Tels.: 21- 2492-2252 (ramal 216)
21-2484-7802
Coordenador: Antonele.
Guia: Gean
Horário de funcionamento:
De 2ª feira a domingo, das 8:00 às 18:00h

domingo, 29 de agosto de 2010

Enem 2010


Enem 2010
inscrições: 21 de junho a 16 de julho
taxa: R$ 35
provas: 06 e 07 de novembro
resultado: 1ª semana de janeiro de 2011

Final do Ensino Médio, hora de escolher faculdade, curso, profissão. Nessas horas dá aquele desespero e é preciso ter cuidado para não se precipitar e fazer escolhas erradas. Além disso, com o vestibular não se brinca e, se você acha que não está preparado o suficiente, que tal testar seus conhecimentos? É para isso que serve o Exame Nacional do Ensino Médio: para que você tenha uma auto-avaliação de seu desempenho antes do temido vestibular.

O Exame completou dez anos de vida em 2008, firmado como a maior avaliação do gênero da América Latina e uma das maiores do mundo. A prova é avaliativa do desempenho dos estudantes que concluíram o ensino médio no ano da prova ou em anos anteriores. Desde que foi criado, em 1998, até hoje, o número de participantes do Enem aumenta gradativamente e, com isso, o reconhecimento do exame como importante ferramenta avaliativa também cresce.

O principal objetivo do Enem é essa avaliação das habilidades e competências dos estudantes, mas, um ponto importante talvez seja a sua diferença das provas comuns de vestibular: A prova do Enem é contextualizada e interdisciplinar, exigindo do candidato menos memorização excessiva dos conteúdos e mais demonstrações de sua capacidade de “como fazer”, colocar em prática os conhecimentos adquiridos nos anos de ensino médio. Ao contrário do “decoreba” comum dos vestibulares, a prova do Enem faz com quem o aluno pense, raciocine e formule respostas de acordo com o que aprendeu e vivenciou.

ProUni

O Enem foi estruturado a partir dos conceitos presentes na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, que reformulou o ensino médio no Brasil, tornando-o etapa conclusiva da educação básica e porta de entrada para a educação superior no Brasil.

Outra vantagem do Exame é que mais de 600 Instituições de Ensino Superior (IES) pelo Brasil utilizam seus resultados como complementação de seus processos seletivos (algumas até substituem o vestibular pelo Enem como processo seletivo), o que acaba sendo um atrativo a mais para os estudantes participarem do Enem.

Além disso, outro grande incentivo é o ProUni - Programa Universidade para Todos - , que ajudou a popularizar o Enem desde que foi implantado em 2005. O ProUni é um sistema de benefício aos estudantes de baixa renda que não têm condição de pagar uma faculdade particular. Em 2010, o programa ofereceu 85.155 bolsas.

O Programa distribui três tipos de bolsa, a bolsa integral, para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 765,00), a bolsa parcial de 50% para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 1.530,00) e a bolsa de 25% para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos, concedidas somente para cursos com mensalidade de até R$ 200,00.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O que é biodiversidade

O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.

Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.

A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas.

A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.

Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.


Quantas espécies existem no mundo?
Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies.

Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.
Junte-se a nós!

Sua colaboração é fundamental para conservarmos o meio ambiente e garantirmos qualidade de vida para nós e nossas futuras gerações.
Afilie-se!Quais as principais ameaças à biodiversidade?

A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção.

A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.

A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas.

A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção.

A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.

A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.

Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país.

O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.

domingo, 1 de agosto de 2010

Veja como organizar sua rotina de estudos para se preparar para o Enem 2010

A quatro meses do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010, os estudantes que querem se preparar melhor para o exame devem organizar um cronograma de estudos, separando os horários e os assuntos que devem ser estudados. "É importante que ele se prepare para lidar com a situação de forma eficiente", diz Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil. A organização na preparação, segundo ela, além de ajudar nos estudos, também dá mais confiança tanto a quem vai fazer o Enem quanto a quem pretende prestar vestibular.

Um cronograma, a compreensão dos pais, metas razoáveis, alimentação saudável, atividades físicas e descanso são elementos que devem fazer parte da vida do jovem que está se preparando para o Enem. "A pessoa tem que ser flexível, se organizar e saber balancear os estudos e as horas de lazer", diz Ana Maria. "[Mas] Não tem uma receita: é uma questão de a pessoa se conhecer, observar o que é bom para ela, em quais momentos ela rende mais", diz.

Cronograma
O cronograma de estudos deve priorizar as matérias em que o estudante vá gastar mais tempo -aquelas em que ele tem mais dificuldade. Segundo o professor Joe Landsberger, que tem um site com dicas de estudos em 35 idiomas, essa é uma boa estratégia: no começo, o candidato estará mais "fresco", com mais energia para a tarefa. No entanto, o estudante ao Enem não deve deixar de estudar nenhuma disciplina, já que todas serão cobradas.
Uma maneira de definir as prioridades é utilizar o quadro abaixo, baseado em modelo idealizado pelo "guru" de gestão Stephen Covey, mostrado no blog de Roberto Caldeira . De acordo com Covey, nossos afazeres se dividem entre urgentes e importantes. Os urgentes são aqueles que se colocam na nossa frente e para os quais não conseguimos dizer não. Já os importantes são aqueles que realmente fazem diferença. Veja como dividi-los:

Urgente Não urgente
Importante - Crises / Problemas urgentes / Projetos de curto prazo - Planejamento / Desenvolvimento / Prevenção / Organização
Não importante - Interrupções / Telefonemas particulares / Pequenos problemas - E-mails particulares / Conversas paralelas / Navegar sem rumo na web
Estudo e intervalo
Após definir os assuntos a serem estudados, deve-se alternar blocos de estudo, com duração máxima de uma hora, e pequenos intervalos -para um lanche ou um copo de água. "Só não se pode esquecer de voltar para os estudos depois. O intervalo é uma oportunidade para se alimentar, relaxar e ganhar energia para a próxima etapa de estudos", diz Landsberger.

"Quando estuda, o jovem tem que ser realista: nossa atenção não dura 6 horas, não adianta ficar na frente dos livros quando já não estamos prestando atenção. A pausa relaxa e ajuda a focalizar novamente naquilo em que temos que nos concentrar", explica Ana Maria.

Resumos e revisões semanais também são uma boa estratégia para fixar conteúdos, segundo o professor Landsberger. O estudante pode reservar um horário por semana só para isso, adaptando as atividades de acordo com as prioridades -provas, caso o jovem ainda esteja no ensino médio. Identificar fontes que possam ajudá-lo a estudar, como pesquisas na internet ou um amigo que domine mais a matéria, é outra forma de ajuda.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Opinião: Enfim, as férias!

Segundo psicóloga, o bom de tirar férias é não termos horários e obrigações.
Pais não precisam torná-las um momento alucinante de atividades para os filhos.
Ana Cássia Maturano

Chegou a época mais esperada pelas crianças e pelos professores, mas não tão esperada pelos pais – as férias escolares. As crianças e os adolescentes, tendo estudado muito ou pouco, estão cansados e precisam dar uma parada. Eles não se cansam só de estudar, mas da própria rotina que se estabelece no dia a dia. Alguns só vão para a escola formal. Outros têm uma rotina tão pesada, com cursos extras e esportes. Às crianças não sobra tempo para fazer o que mais gostam – brincar.

Os professores, sejam eles de um ensino público ou particular, também têm uma rotina estafante. Lidar com crianças ou adolescentes em sala de aula, por mais preparados que possam ser, é algo que exige muito deles. Precisam recarregar as baterias. Não é fácil lidar com uma sala de aula, com os mais variados alunos.

E os pais acabam continuando com seus afazeres. Nesta época do ano a maioria deles não pára, gerando dúvidas do que fazer com os filhos. E o que fazer? Como entretê-los? Como preencher o tempo deles?

O bom de tirar férias é não termos horários e obrigações. Podemos deixar o dia a mercê das nossas vontades. Não necessitamos ter um planejamento e fazer das férias uma rotina mais pesada que a do trabalho. Algumas pessoas planejam viajar do primeiro ao último dia. Como se não pudessem parar (algumas não podem mesmo).

Pode ser um resquício, ao menos nas grandes cidades, do ritmo alucinante que alguns vivem. Ou então uma dificuldade em estarem consigo próprias e com seus familiares.
Com os filhos acabam agindo assim. Têm que preencher o tempo deles com atividades o tempo todo. Penso que uma das coisas que as crianças e os adolescentes podem ter nas férias é seu tempo livre. Acordar sem compromisso, poder brincar com as coisas que não tiveram tempo, assistir a seu programa favorito na TV ou a algum filme.

E, é claro, podem realizar alguns passeios, sobre o quais devem opinar, dizendo o que gostariam de fazer, e não aquilo que os pais acham que deveriam fazer. Alguns pais aproveitam as férias para retomar matérias escolares que os filhos não foram bem. Férias são férias. De acordo com seus desejos, os pais devem avaliar as possibilidades financeiras e da qualidade da opção. Mas podemos ajudar nossos filhos nisso, oferecendo-lhes algumas opções possiveis.

Os pequenos costumam se divertir muito passando um tempo na casa dos avós. Ou quem sabe visitar uma livraria onde poderão escolher um livro e a leitura ser uma das atividades das férias (sem ser uma obrigação, mas diversão – boa oportunidade para estimular a leitura, mas sem enfiar-lhes um livro goela abaixo).

Quando estamos com folga financeira, há os acampamentos, que as crianças e os adolescentes podem ir, mas sem passar o tempo todo. Na falta de recursos, podemos planejar no nosso tempo de folga alguns passeios grátis. Sempre existe um lugar para um piquenique e que só gastaremos com a comida. Ou para aqueles que podem ficar em casa com os filhos, planejar uma tarde de pipoca e filme. Os adolescentes têm a opção de passear com o grupo de amigos, sempre monitorados pelos pais.

Férias é um momento de descanso. Não precisamos torná-las um momento alucinante de atividades para os filhos. Todos precisamos de um tempo livre, em que fazemos aquilo que bem entendemos (dentro do possível e razoável) – quem sabe não fazemos nada. Só assim teremos chance do real descanso.

(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)

Armadilha caseira contra mosquito da dengue

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Os Cinco Reinos

Os Cinco Reinos
Antigamente, os seres vivos eram classificados em dois Reinos : Animal e Vegetal. Agora, temos cinco reinos onde classifica-se todos os seres vivos. Exceto os vírus, que não possuem Reino. Pois são seres tão diferentes, por exemplo, não são formados por células- que não estão em nenhum Reino.
Vamos entender melhor essa classificação…
Das Categorias Taxionômicas, o Reino é o maior grupo e a Espécie é a unidade de classificação. ( Veja também em Classificação dos Seres Vivos) . Hoje em dia, os biólogos agrupam os seres vivos em 5 reinos. Aqui, está um super resumo destes reinos:
Reino Monera

Reino Monera - Bactérias
• Seres vivos unicelulares, com células procariontes, autotróficos ( capazes de fazer a fotossíntese e produzir o seu próprio alimento) ou heterotróficos ( não fazem a fotossíntese e se alimentam de outros seres vivos).
o Exemplos: Bactérias e Algas Azuis (ou Cianobactérias).
Reino Protista
• Seres vivos unicelulares, com células eucariontes, podem ser autoróficos ou heterotróficos.
o Exemplos: Amebas e Paramércios

Paramércio



Reino dos Fungos (ou Fungi)
o Seres vivos unicelulares ou pluricelulares , com células eucariontes. Todos são heterotróficos.
 Exemplos : Cogumelos e leveduras

Levedura - Reino Fungi
• Reino Animal
o Seres vivos pluricelulares, com células eucariontes e heterotróficos.
 Exemplos: Homem, elefante, barata, …

Reino animal
Reino Vegetal
o Seres com células eucariontes, pluricelulares e autotróficos.
 Exemplos: Musgo, samambaia e margarida.

Musgo
Veja também em: Eucariontes e Procariontes.
Unicelulares e Pluricelulares.
Agora me responda :
Por que os fungos não podem ser classificados no Reino Vegetal? (Coloque nos Comentários)

domingo, 13 de junho de 2010

Concurso sobre biodiversidade inscreve até 1º de setembro
Enviada em 1 de maio de 2010 – Imprimir esta matéria – Enviar para um amigo

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em parceria com Globinho e Megazine, lançam um concurso sobre a biodiversidade brasileira - já que 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade. O Brasil é um dos países com maior diversidade biológica no mundo. Com outras 16 nações, reúne 70% das espécies animais e vegetais do planeta.

Os participantes serão divididos em duas categorias. A primeira, chamada Animais e plantas na ponta do lápis, é voltada a artistas de 7 a 12 anos e, nela, cada interessado pode concorrer com um desenho sobre a biodiversidade. Na segunda categoria, A biodiversidade por trás da câmera, jovens de 13 a 17 anos podemo enviar até três fotografias sobre o tema.

A promoção faz parte das atividades da 7ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia eInovação (SNCTI), que ocorre de 18 a 24 de outubro em todo o País, e tem como tema central Ciência para o desenvolvimento sustentável. Os trabalhos podem ser enviados até 1º de setembro (vale a data de postagem nos correios). Os melhores trabalhos (desenhos e fotos) serão expostos na 7ª SNCTI, no Rio de Janeiro.

O primeiro lugar de cada uma das categorias ganha uma viagem, com direito a um acompanhante adulto, para conhecer espaços de ciência no Brasil. O vencedor pode escolher uma opção entre as alternativas oferecidas: 1) Museu da Vida e Jardim Botânico do Rio de Janeiro; 2) Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS e Planetário da Universidae Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre; 3) Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG/MCT), em Belém (PA) e 4) Estação Ciência e Instituto Butantan, em São Paulo.





O segundo lugar de cada categoria recebe um kit Biodiversidade com dois livros, uma camiseta, três cadernos e um mouse pad. O terceiro lugar de cada categoria ganha um kit Biodiversidade com um livro, uma camiseta, um caderno e um mouse pad.

Informações

Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz

Fundação Oswaldo Cruz

Av. Brasil, 4365 - Manguinhos

CEP 21045-900 Rio de Janeiro RJ

Site: www.museudavida.fiocruz.br/concursobiodiversidade

E-mail: concursobiodiversidade@fiocruz.br


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sábado, 29 de maio de 2010

Reciclagem

A quantas anda a reciclagem brasileira
Em catorze anos, o Brasil avançou na coleta seletiva que dá início
ao reprocessamento dos dejetos. Passou de 81 municípios
com esse sistema implantado em 1994 para 405 em 2008. Ainda
é pouco – o número representa apenas 7% das cidades brasileiras.
Mesmo assim, nos itens abaixo, o país figura bem no cenário mundial


Embalagens de alumínio
O Brasil é o campeão, com 94% de reciclagem, à frente de Japão e Argentina (ambos com 90%)
Garrafas PET
O país recicla 51%. Os japoneses, que estão em primeiro lugar, exibem um índice de 62%
Embalagens de Vidro
Os brasileiros superam os americanos, por 46% a 40%

Anote (no bloco de papel reciclado, é claro)
Istock


Algumas atitudes que você pode tomar para reduzir ainda mais seu lixo e não prejudicar o ambiente:
Ao substituir um celular, entregue o antigo na mesma loja em que o novo foi comprado. O equipamento será encaminhado ao fabricante, que poderá reaproveitar algumas das peças e dará um destino apropriado às não
reutilizáveis
Use cartuchos de impressora reciclados. A fabricação de um único cartucho requer o uso de 5 litros de petróleo e ele demora cerca de cinquenta anos para se degradar naturalmente
Na hora de comprar, dê preferência a embalagens maiores ou retornáveis e produtos com refil. No supermercado, em vez de alimentos pré-embalados em bandejinhas de isopor (que não é reciclável), prefira comprar a granel
Opte por lâmpadas de baixo consumo. Além de gastarem menos energia, elas duram mais. Mas cuidado ao descartá-las: não podem ir para o lixo comum porque, quando se quebram, emitem vapor de mercúrio. A recomendação é que sejam devolvidas aos estabelecimentos que as vendem
Ao comprar calçados ou roupas, dispense as caixas e folhas de papel
que costumam embalá-los
Fontes consultadas: as biólogas Assucena Tupiassu, professora da Escola Municipal de Jardinagem do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e Elen Aquino, pesquisadora do Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (Cepema), da Universidade de São Paulo; a ambientalista Ana Maria Domingues Luz, presidente do Instituto Gea; André Vilhena, diretor executivo do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre); e Helio Padula, gerente do departamento de serviços da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)

Com reportagem de Iracy Paulina e Jacqueline Manfrin

Reciclagem e coleta seletiva

Cada brasileiro produz, em média, 1 quilo de lixo por dia, uma quantidade pequena se comparada com os 3 quilos de cada americano. Mas, somando o descarte de todos os cidadãos, o monturo diário no Brasil chega a 170.000 toneladas. Dessa montanha de sujeira, o país reaproveita apenas 11% - cinco vezes menos do que os países desenvolvidos. A maior porção desses detritos é matéria orgânica, que pode ser convertida em adubo. O que resta é composto, majoritariamente, por vidros, plásticos, papéis e metais, os materiais recicláveis por excelência. Os índices brasileiros de reciclagem desses produtos variam muito. O Brasil é campeão mundial no reaproveitamento de garrafas PET e latas de alumínio, mas, por outro lado, despeja a maior parte dos plásticos e latas de aço nos "lixões" a céu aberto. Atualmente, apenas 327 municípios dispõem de algum sistema público de coleta seletiva. Dar um destino adequado ao lixo é um dos grandes desafios da administração pública em todo o planeta. Atualmente, compram-se muito mais produtos industrializados do que na década passada, incluindo alimentos e bebidas. Alguns países, porém, já descobriram como transformar objetos sem valor num grande negócio. Conheça os principais processos de reciclagem, seus benefícios e os índices brasileiros e mundiais.
1. O que é reciclagem?
2. Que tipos de materiais podem ser reciclados?
3. O que impede a reciclagem de um material?
4. Como funcionam os principais processos de reciclagem?
5. Dá para reciclar matéria orgânica?
6. Quais são os benefícios trazidos pela reciclagem?
7. Quanto o Brasil recicla?
8. Quais cidades brasileiras podem ser tomadas como exemplos?
9. Por que em alguns municípios há programas de reciclagem e em outros não?
10. Quais são os países que mais reciclam no mundo?




1. O que é reciclagem?
A partir da década de 1970, a preservação do meio ambiente passou a ser uma das grandes preocupações mundiais. Preocupação que se voltou, principalmente, para o aumento da produção de lixo, alavancado pela proliferação das embalagens e produtos descartáveis. A palavra reciclagem ganhou, na ocasião, sua acepção ecológica. E de lá para cá, passou a designar o conjunto de técnicas que busca reprocessar substâncias jogadas no lixo para que elas se tornem novamente úteis e possam ser reinseridas no mercado. Ela é um dos fins - certamente o mais lucrativo e ecológico - que os resíduos podem ter. Mas nem todo material pode ser reciclado. E para cada um daqueles que podem ser reaproveitados existe uma forma adequada de reciclagem. Nesse processo, a coleta seletiva é fundamental e consiste, basicamente, na separação e no recolhimento do lixo.



2. Que tipos de materiais podem ser reciclados?
Os principais materiais recicláveis são o metal, o vidro, o plástico e o papel. Dentre eles, porém, há exceções. Lâmpadas fluorescentes, por exemplo, não costumam ser recicladas e devem, portanto, ser depositadas no lixo comum, assim como os espelhos. Constam ainda dessa lista cerâmicas, objetos de acrílico, papéis plastificados (como o das embalagens de biscoito), papel-carbono, papel higiênico, fotografias, fitas e etiquetas adesivas, bitucas de cigarro, fraldas, absorventes e guardanapos. As baterias de telefones sem fio, de filmadoras e de celulares podem ser reaproveitadas, assim como as pilhas comuns.



3. O que impede a reciclagem de um material?
Se o processo de reciclagem for muito caro, ninguém irá fazê-lo, muito menos a iniciativa privada, que hoje é responsável por grande parte do processamento de substâncias para serem reutilizadas. Ou seja, até existem técnicas de reciclagem para alguns materiais que não são reaproveitados, mas os procedimentos consomem muita energia ou exigem equipamentos caros. O desafio é desenvolver processos que tragam retorno financeiro, ou que pelo menos compensem o investimento. No Brasil, a reciclagem de pilhas ainda não é feita em escala industrial justamente pelo alto custo do processo. O desmonte das peças, sempre compostas por muitos elementos, alguns deles tóxicos, é muito trabalhoso. Outro problema a ser superado é o lixo poluído. É preciso garantir que os resíduos cheguem à fabrica de reciclagem em bom estado. Isso significa que o lixo seco não pode entrar em contato com os restos orgânicos. Um copo de café jogado numa lata de lixo pode comprometer a reciclagem de todo o papel ali contido. Vale lembrar que é inútil separar o lixo seco por tipo de material - as empresas e cooperativas sempre fazem uma nova triagem. Amassar latas e garrafas PET ou desmontar as embalagens longa-vida também são medidas que não encurtam em nada o processo de reciclagem.



4. Como funcionam os principais processos de reciclagem (papel, metal, vidro e plástico)?
Metais e papéis: nesses casos, a primeira etapa da reciclagem, a coleta seletiva, costuma ser feita por catadores. São eles que recolhem os restos nas ruas e vendem o material, já compactado e limpo, às empresas recicladoras. O processo de reaproveitamento do alumínio, o metal mais reciclado, consiste na retirada de impurezas (como areia, terra e metais ferrosos), na remoção das tintas e vernizes e, por fim, na fundição do metal. Num forno especial, ele se torna líquido, para ser, então, laminado - o combustível queimado nesta etapa pode provir do gás gerado nas fases anteriores. São essas chapas que são transformadas em novas latas.
Papel: assim que chega à indústria da reciclagem, é cortado em tiras e colocado num tanque de água quente, onde é mexido até que forme uma pasta de celulose. Na fase seguinte, drena-se a água e retiram-se as impurezas. O preparado é, então, despejado sobre uma tela de arame. A água passa e restam as fibras. O material é seco e prensado por pesados cilindros a vapor e alisados por rolos de ferro. Está, então, pronto para ser enrolado em bobinas e ser papel de novo.
Plástico: a reciclagem pode ser feita de duas maneiras: com ou sem a separação das resinas. O primeiro processo é mais caro para os brasileiros, uma vez que requer equipamentos que não são fabricados no país. O resultado desta técnica é a chamada madeira plástica, usada na fabricação de bancos de jardim, tábuas e sarrafos. O outro processo, mais comum, inicia-se pela separação dos plásticos conforme sua densidade. Depois, são triturados até virarem flocos do tamanho de um grão de milho. Já lavados e secos, os flocos são vendidos às fábricas que confeccionam artefatos de plástico.
Vidro: a primeira etapa do processo de reciclagem é separá-lo conforme a cor - o incolor é o de melhor qualidade. Em seguida, o material é lavado e ocorre a retirada de impurezas, como restos de metais e plástico. Um triturador, então, transforma o vidro em cacos de tamanho homogêneo. Antes de serem fundidos, os pedaços são misturados com areia e pedra calcária. Sem que resfriem, recebem um jato de ar quente para tornarem-se mais resistentes. Estão, enfim, prontos para serem utilizados mais uma vez.



5. Dá para reciclar matéria orgânica?
Sim. Matéria orgânica - sobras de comidas, legumes, verduras e frutas estragadas, cereais, sementes, casca de ovos, pão embolorado, aparas de lápis apontado, saquinhos de chá, guardanapos de papel, podas de jardim, galhos, serragem, pó de café, etc. - corresponde a 65% de todo o lixo que se produz no Brasil. A reciclagem deste tipo de material chama-se compostagem. Seu papel é acelerar o processo natural de decomposição da matéria orgânica e transformá-la em adubo. O método mais comum resume-se ao revolvimento da porção de terra onde foram despejados os resíduos. Mas existem também procedimentos mais avançados. Num deles, o lixo é vertido em células de concreto que, oxigenadas, estimulam ainda mais as atividades das bactérias responsáveis pela decomposição.



6. Quais são os benefícios trazidos pela reciclagem?
Para se ter uma idéia, a reciclagem de uma única latinha de alumínio propicia economia de energia suficiente para manter uma geladeira ligada por quase dez horas; cada quilo de vidro reutilizado evita a extração de 6,6 quilos de areia; cada tonelada de papel poupada preserva vinte eucaliptos. Poupam-se a natureza e os gastos. No Brasil, estima-se que uma tonelada de lixo reciclado economize 435 dólares. Em 2006, com a reciclagem de 30.000 toneladas de papel, o país deixou de derrubar 600.000 árvores. A indústria também pode se beneficiar. A versão reciclada dos plásticos, por exemplo, consome apenas 10% do petróleo exigido na produção do plástico virgem - economia que vem a calhar com a escalada vertiginosa do preço do barril verificada nas últimas décadas. As vantagens também podem ser obtidas pela reciclagem do aço, cuja tonelada reaproveitada preserva 110.000 toneladas de minério de ferro, material de extração caríssima. Calcula-se que 700 milhões de toneladas de materiais de todos os tipos sejam recicladas anualmente no planeta. Isso representa um faturamento anual de 200 bilhões de dólares. Nos EUA, a reciclagem já emprega diretamente meio milhão de pessoas, o dobro do que emprega a indústria do aço.


7. Quanto o Brasil recicla?
O Brasil é campeão mundial na reciclagem de alumínio: mais de 1 milhão de latinhas por hora. No total, reaproveita-se 94% delas. Destas, 70% são recicladas em Pindamonhangaba, no leste paulista. O país também apresenta bons índices em relação ao papelão - 77% - e às garrafas PET - 50%. No entanto, ainda recicla pouco outros tipos de plástico, latas de aço e caixas longa-vida, cujos índices não ultrapassam os 30%. No primeiro caso, a justificativa é que a maioria das pessoas não reconhece como plástico as resinas mais maleáveis, como as das sacolas de supermercado. Por isso elas acabam no lixo comum. Já as latas de aço são pouco recicladas porque há resistência das pessoas em guardá-las no lixo de casa. Diz-se delas que são "volumosas" e "difíceis de amassar". A tecnologia para reciclar as caixas longa-vida, que permite separar as seis camadas que compõem a embalagem, é recente e, por enquanto, poucas pessoas a possuem no Brasil.



8. Quais cidades brasileiras podem ser tomadas como exemplos?
Os cinco municípios brasileiros onde a prefeitura faz chegar o serviço de coleta seletiva a 100% das residências são Curitiba (PR), Itabira (MG), Londrina (PR), Santo André (SP) e Santos (SP). Em Curitiba, por exemplo, a fórmula que deu certo inclui o uso de caminhões que recolhem apenas o lixo seco, sem nenhum resto orgânico. O resultado: o lixo fica mais limpo e acaba vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem. Isso ajuda a tornar o sistema de coleta seletiva em Curitiba mais barato (e viável) que o da maioria das cidades brasileiras.



9. Por que em alguns municípios há programas de reciclagem e em outros não?
Todo o resíduo de uma cidade é de responsabilidade das prefeituras. Dessa maneira, se não existirem iniciativas municipais, dificilmente a reciclagem será massificada. Outra situação a ser vencida é a falta de mecanismos de coleta seletiva. Essa etapa inicial e fundamental da reciclagem é realizada pelos órgãos públicos em cerca de 6% dos municípios brasileiros. A situação levou à formação de cooperativas de catadores de lixo e de empresas privadas especializadas, que enxergaram na coleta seletiva e na reciclagem uma forma de ganhar dinheiro. Na capital paulista, por exemplo, um estudo identificou, em 2002, cerca de setenta associações que coletam, fazem a triagem e comercializam material reciclável.



10. Quais são os países que mais reciclam no mundo?
Entre os países que mais reciclam estão os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha e a Holanda. Os EUA, por exmplo, conseguem reaproveitar pouco mais da metade do que vai parar nas lixeiras. Na Europa Ocidental, virou rotina nos supermercados cobrar uma taxa para fornecer sacolas plásticas. Os clientes levam as suas de casa. Também na Europa, o bom e velho casco (de vidro ou de plástico) vale desconto na compra de refrigerantes e água mineral. Para a redução do lixo industrial, a União Européia está financiando projetos em que uma indústria transforma em insumo o lixo de outras fábricas. Até a fuligem das chaminés de algumas é aproveitada para a produção de tijolos e estruturas metálicas.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Reprodução assexuada

A reprodução assexuada é um tipo de reprodução que ocorre sem a intervenção de gâmetas. Os novos seres são clones do progenitor.
Entre os animais, um dos exemplos mais conhecidos é o da estrela-do-mar que, ao perder um dos braços, pode regenerar os restantes, formando-se uma nova estrela-do-mar do braço seleccionado.
Nas plantas a reprodução assexuada é também frequente, utilizando-se esta capacidade reprodutiva na agricultura. Por exemplo, as laranjas da Bahia (sem sementes) provêm todas do mesmo clone (considerando clone o conjunto de todos os seres geneticamente idênticos, provenientes de um mesmo ser vivo), a partir de uma laranjeira mutante aparecida na região da Bahia no Brasil. Efectivamente, esta árvore, ao não produzir sementes só se pode reproduzir por enxerto ou estaca.
Há vários tipos de reprodução assexuada:
Fragmentação - o organismo fragmenta-se espontaneamente ou por acidente e cada fragmento desenvolve-se originando um novo ser vivo[1]. (ex: algas, estrela-do-mar)
Divisão múltipla – O núcleo da célula-mãe divide-se em vários núcleos. Cada núcleo rodeia-se de uma porção de citoplasma e de uma membrana, dando origem às células-filhas que são libertadas quando a membrana da célula-mãe se rompe.
Partenogénese - processo através do qual um óvulo se desenvolve originando um novo organismo, sem ter havido fecundação. (ex: abelha, formiga, alguns peixes, alguns répteis, alguns anfíbios)
Bipartição ou fissão binária ou cissiparidade (cissiparidade usado apenas para seres unicelulares) - um indivíduo divide-se em dois com dimensões sensivelmente iguais. (ex: ameba, planária, paramécias)
Gemulação - num organismo formam-se uma ou mais dilatações - gomos ou gemas - que crescem e desenvolvem-se originando novos organismos. (ex: hidra de água doce, levedura)
Esporulação - formação de células reprodutoras - os esporos - que, ao germinarem, originam novos indivíduos. (ex: fungos)
Estrobilização - formação de estróbilos que dão origem a novos indivíduos (ex: corais)
Multiplicação vegetativa - nas plantas, as estruturas vegetativas, raízes, caules ou folhas, por vezes modificadas, originam, por diferenciação, novos indivíduos.(ex: cenouras (raízes), batateira (tubérculo), fetos (rizoma), Bryophyllum (folha).
Apomixia - produção de sementes sem fecundação dos óvulos.

Alcoois

Os Alcoois





quinta-feira, 29 de abril de 2010

PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

ALTERNATIVO PARA O ENSINO DO CONCEITO PIRÂMIDE
ECOLÓGICA: UM SUBSÍDIO A EDUCAÇÃO
CIENTIFICA E AMBIENTAL

Daniele Cristina de Souza1
Gilsonia Lucia Pigozzo de Andrade 2
Antônio Fernandes Nascimento Júnior3
1 Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas, Pós-graduanda em Ensino de Ciências e Educação
Matemática da Universidade Estadual de Londrina-PR, danicatbio@yahoo.com.br
2 Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas
3 Professor Assistente Doutor do Programa de Pós-graduação Projeto, Arte e Sociedade da Faculdade de
Arquitetura, Arte e Comunicação da Universidade Estadual Paulista campus Bauru.
RESUMO: Uma das grandes dificuldades encontradas pelos professores de Ciências é o planejamento e a
organização do conteúdo a ser ensinado, de forma que esse seja melhor assimilado e aprendido pelos
educandos. Considera-se que o aluno ao construir seu conhecimento terá um aprendizado mais efetivo, para
isso é necessário que o educador dê a ele oportunidade de aprender a argumentar e exercitar a razão, não
fornecendo-lhe respostas prontas e definitivas ou lhe impor o próprio ponto de vista. Neste processo educativo
a utilização de material didático-pedagógico que possibilite a manipulação e visualização do conteúdo é uma
ferramenta relevante, possibilitando um aprendizado experiencial. Diante disso, o presente trabalho tem por
objetivo descrever a produção e um material didático-pedagógico alternativo, um jogo educativo, apresentandoo
como auxiliar no ensino do conceito, Pirâmide ecológica. Para a produção do jogo utilizaram-se: caixas de
fósforos, fita crepe, E.V.A (Evenil venílico acetílico), papel do tipo con-tact transparente, fotos de espécies
brasileiras, velcro, cola instantânea, folha adesiva A4, conceitos científicos de ecologia. O jogo produzido mais
do que ajudar aprender o conteúdo tem também como propósito contribuir para a tomada de consciência da
importância da preservação das espécies para a manutenção do “equilíbrio” dos ecossistemas.
Palavras-chave: Ensino de Ciências; Educação Ambiental; Jogo educativo
1 INTRODUÇÃO
Na educação o ensino foi e é amplamente discutido. Piletti (1997) faz um breve
levantamento sobre a evolução do seu conceito. Olhando sua etimologia, ensinar do latim
signare “é colocar dentro, gravar no espírito”, isto é ensinar é gravar idéias na cabeça do
aluno. Seu método de ensino consiste em marcar e tomar a lição. A partir desse conceito
surge o conceito tradicional de ensino: “ensinar é transmitir conhecimento”, com esta
abordagem o método de ensino utilizado são principalmente aulas expositivas e explicativas.
toni_nascimento@yahoo.com.br
No final do século passado surge um novo conceito de ensino e educação, ficando
conhecido como Escola Nova ou Escola novismo, saindo do ensino tradicional passa a
valorizar aspectos que antes não eram valorizados no processo educativo como o
sentimento; o psicológico; os métodos e processo pedagógico; o interesse; uma pedagogia
de inspiração experimental, etc.; onde o importante não é aprender, mas aprender a
aprender. Embora essa corrente tenha tido grande destaque, sendo apresentada como uma
educação ideal, teve vários problemas, pois para ocorrer na prática é muito oneroso,
favorecendo apenas à elite. (PILETTI, 1997)
Surgiu também a concepção tecnicista de ensino, a qual possui como princípios a
razão, a eficiência e a produção. A educação e o ensino são planejados de forma a evitar as
interferências subjetivas que possam por em risco sua eficiência. Sua questão pedagógica
fundamental é “aprender a fazer”, onde o professor e aluno ficam sujeitos a executar
processos predeterminados e delegados pelos chamados especialistas (PILETTI, 1997)
Como se percebe o conceito de ensino sofreu várias modificações, “aprimoramentos”
e até o presente momento há uma grande discussão e preocupação quanto a melhor forma
de ensinar, visto que no Brasil enfrentamos grandes problemas educacionais, sobretudo, na
escola pública. No ensino de ciências não deixa de ser diferente, encontra-se em Carvalho
(2004) a discussão sobre o ensino, onde se trata o ensino aprendizado apresentando estes
dois conceitos como estando bastante ligados. Uma vez que, segundo Pileti (1997) “há uma
relação intrínseca entre ensino o aprendizagem. Não há ensino se não há aprendizagem.”
Carvalho (2004) sugere mudanças frente à problemática enfrentada durante a “aculturação
cientifica”.
Carvalho (2004) sugere mudanças na forma de ensino frente a problemática
observada durante a “aculturação cientifica” demonstrando a necessidade de uma
concepção de ensino-aprendizagem onde o educando é o sujeito na construção de seu
conhecimento e o professor um mediador que sabe organizar o conteúdo a ser ensinado,
sabe fazer com que seus alunos aprendam a argumentar, sabe criar um ambiente propicio
para que os alunos reflitam sobre seus pensamentos, aprendendo a reformulá-los através da
contribuição dos colegas, mediando conflitos pelo diálogo e tomando decisões coletivas.
Com a mesma perspectiva Colognese e Nascimento Júnior (2004) apontam tentativas
de mudanças no ensino de ciências, na busca de renovação frente à forma com que o
conhecimento cientifico está sendo visto pela sociedade atual, destacando dificuldades no
âmbito do ensino brasileiro em especial, o ensino de ciências, onde, dentre os “vários
problemas estruturais que permeiam este tema, um dos mais dramáticos é a
indisponibilidade de material pedagógico, seja em função do custo, da disponibilidade no
mercado e da dificuldade na existência de treinamento para utilização dos recursos
disponíveis” (COLOGNESE e NASCIMENTO JÚNIOR, 2004 p.8891).
Diante das dificuldades observadas na educação, alguns pesquisadores da área do
ensino de ciências preocupados em colaborar com o desenvolvimento educacional produzem
e apresentam matérias didático-pedagógicos alternativos (Kits) como forma de possibilitar
acesso aos professores alguns instrumentos auxiliares à prática pedagógica, demonstrandolhes
que a partir de materiais encontrados no cotidiano e de baixo custo, é possível se
propiciar aulas mais atraentes e motivadoras, nas quais os alunos são envolvidos na
construção de seu conhecimento.
Colognese e Nascimento Júnior (2004) apresentam a confecção de material didáticopedagógico
alternativo durante a formação acadêmica, como uma forma de contribuir para o
ensino-aprendizado da biologia celular, fisiologia, anatomia, biofisica, etc., sendo esta prática
uma maneira simples e barata de se aprender a saber-ensinar.
No ensino de Ciências naturais, na Geografia, podemos encontrar a proposta de
produção de material didático para o ensino de solos, como um aporte para o ensino do
conteúdo relacionado ao conceito, o qual possibilita ao aluno experimentar e desenvolver
habilidades cientificas através de uma atividade experimental, onde o aluno tem a
possibilidade de observar e realizar analogias com a natureza. (FALCONI e NASCIMENTO,
2005).
No ensino de ecologia a confecção de material pedagógico alternativo também vem
sendo desenvolvida, com intuito de possibilitar a divulgação e difusão do conhecimento
cientifico dessa ciência, de forma atrativa, acessível e contextualizada pelo entorno através
da demonstração da ecologia regional, como no caso de jogos por Souza e Nascimento
Júnior (2005a), Souza e Nascimento Júnior (2005b), máscaras em papel cartão por Neiverth
et al. (2005), artesanato em garrafa PET por Costa et al. (2005), Souza et al. (2006).
Com o mesmo intuito dos trabalhos de produção de material didático-pedagógico
citados até o momento, o trabalho tem por objetivo descrever a produção de um material
didático-pedagógico alternativo para auxiliar no ensino do conceito – Pirâmide ecológica, e
para contribuição na tomada de consciência da importância das espécies para a manutenção
do “equilíbrio” nos ecossistemas.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Para a produção do jogo educativo sobre pirâmide ecológica seguiu-se metodologia
descrita por Souza e Nascimento Júnior (2005a). Primeiramente realizou-se uma pesquisa
bibliográfica sobre o conteúdo, em Odum (1988) no capitulo 3. Selecionaram-se as espécies
que representariam os componentes da pirâmide ecológica sendo eles: Onça-pintada
(Panthera onca). Quero-quero (Vanellus chilensis), Vespa (Polistis sp.), Jabuti (Geochelone
carbonaria), Campim, Siriema (Cariama cristata), Veado-bororó (Mazama bororo),
Jaguarundi (Herparlius yagouaroundi), Capivara (Hidrochaeus hidrochaeris), Bem-te-vi
(Pintangus sp.), Cateto (Tayassu tajacu), Gavião-real (Harpia harpyja), Jacaré (Caiman sp.),
Queixada (Tayassu pecari), Anta (Tapirus terrestris), Pacu (Piaractus mesopotamicus),
Lagarto verde (Ameiva ameiva), Jaguatirica (Leopardus pardalis), Araucária (Araucaria
angustifolia), fungo Aracnóide e Jabuticabeira (Myeciaria cauliflora), fazendo uma pesquisa
sobre as mesmas e elaborando uma cartilha contendo as informações pesquisadas. Para
representar cada nível trófico da pirâmide ecológica, fizeram-se blocos nos quais há
possibilidade de colar e descolar a imagem das diversas espécies apresentadas, a partir dos
blocos com as imagens monta-se a pirâmide ecológica seguindo os princípios básicos do seu
conceito.
Materiais utilizados: Caixas de fósforos, fita crepe, E.V.A (Evenil venílico acetílico), papel do
tipo con-tact transparente, fotos das espécie selecionadas impressas em folha adesiva A4,
velcro, cola instantânea e conceitos científicos ligados ao conceito de pirâmide ecológica
(níveis tróficos, transferência de energia, cadeia alimentar, etc.).
Confecção do jogo: Pegam-se 48 caixas de fósforo juntando-as 2 a 2 e envolvendo cada
par com fita crepe até que fiquem bem unidas e com bom acabamento, sendo que na face
maior fixa-se um pedaço pequeno de velcro com cola instantânea, formando os blocos que
constituíram a pirâmide. Num segundo momento, as fotos das espécies foram manipuladas
em um software grátis (Photo Filtre) para que todas ficassem na medida da caixa de fósforo,
isto é, 5cm x 3,5cm escrevendo o nome popular da espécie na imagem. Essas fotos foram
impressas em papel adesivo A4 sendo impermeabilizadas com papel do tipo con-tact
transparente com intuito de proteger as figuras, após isso, foram fixadas em E.V.A e
recortadas na medida da caixa (5cm x 3,5cm) colando no lado oposto à foto a outra parte
do velcro formando as peças que serão aderidas nos blocos.
2.1 Principais conceitos utilizados na confecção do jogo educativo
Para a estruturação teórica do jogo foi necessária a compreensão de conceitos
básicos relacionados ao conceito Pirâmide ecológica (cadeia alimentar, níveis tróficos,
produtores, consumidores primários, secundários, terciários fluxo energético, autótrofos e
heterótrofos) realizando-se uma integração entre todos os elementos, portanto estes são
demonstrados direta ou indiretamente no jogo educativo produzido.
Os conceitos:
Cadeia alimentar: “a transferência da energia, desde a fonte nos autótrofos (plantas),
através de uma série de organismos que consomem e são consumidos’ (ODUM, 1988).
Autótrofos: organismos que sintetizam seu próprio alimento (ODUM, 1988)
Heterótrofos: organismos que necessitam de fontes alimentares externas, pois não
sintetizam seu próprio alimento (ODUM, 1988).
Produtores: “organismos autotróficos, principalmente as plantas verdes, que manufaturam o
alimento a partir de substâncias inorgânicas simples”. (ODUM, 1988).
Consumidor primário: “são os herbívoros, alimentando-se diretamente de plantas vivas ou
parte de plantas” (ODUM, 1988).
Consumidor secundário: “são os carnívoros, predadores de consumidores primários ou de
outro consumidor secundário (tornando-se assim um consumidor terciário)” (ODUM, 1988).
Níveis tróficos: categorias nas quais os organismos se enquadram de acordo com a sua
nutrição (ODUM, 1988).
Fluxo energético: movimento de energia (ODUM, 1988)
Biomassa: Peso da matéria seca total de cada organismo (ODUM, 1988)
Pirâmide ecológica: é uma representação gráfica dos níveis tróficos existentes em uma
cadeia alimentar de um determinado ecossistema, visto que podem ser de três tipos: a
Pirâmide de números, de biomassa ou de energia. (ODUM, 1988).
A Pirâmide de números representa graficamente os níveis tróficos a partir do número
de indivíduos de cada nível. Já a Pirâmide de energia representa através da quantidade de
energia disponível em cada nível trófico, mostrando o fluxo energético e/ ou a produtividade
em níveis tróficos sucessivos, onde a largura de cada nível representa a quantidade de
energia disponível para o nível seguinte. A Pirâmide de biomassa representa a massa de
matéria orgânica de cada nível trófico (ODUM, 1988).
A Pirâmide de número e de biomassa podem ser invertida, por outro lado a pirâmide
de energia deve ter sempre uma forma piramidal reta, sendo esta que proporciona de longe
um melhor imagem geral da natureza funcional das comunidades, uma vez que a pirâmide
de números atribui importância excessiva a organismos pequenos, enquanto que a de
biomassa atribui importância excessiva a organismos grandes. Sendo assim a de fluxo de
energia fornece um índice mais adequado para comparar todo e qualquer componente de um
ecossistema. (ODUM, 1988).
3 RESULTADO
Como resultado do trabalho obteve-se o jogo educativo composto por 48 blocos (figura
1a, 1b) e 50 peças com as imagens das espécies as quais podem ser colocadas e removidas
do bloco (figura 2) e uma cartilha trazendo informações sobre as espécies referentes a
morfologia corporal (altura, coloração, peso) a distribuição geográfica e habitat, tipo de
alimentação, tipo de predadores e grau de ameaça.
figura 1a – Blocos formando uma pirâmide
figura 1b- Pirâmide de energia
Figura 2 - Demonstração das imagens que podem ser
coladas e descoladas (notar o velcro)
Para utilizá-lo é necessário que os alunos já tenham o conhecimento do que é cadeia
alimentar, uma vez que a pirâmide ecológica e uma forma gráfica de sua representação. A
partir disso, após uma breve abordagem sobre pirâmide ecológica (o que é e para que
serve), divide-se grupos formados por 4 a 5 alunos. Em seguida se entregam os blocos, as
imagens e a cartilha, dando aos alunos a tarefa de construírem sua própria representação da
pirâmide ecológica (piramidal reta e a invertida), a partir dos conhecimentos que possuem e
das informações encontradas na cartilha. Durante a montagem do jogo pelos alunos o que é
levado em consideração são tipo de alimentação e os predadores de cada espécie, ou seja,
os alunos deverão ser capazes de realizar a classificação trófica de cada ser vivo a partir das
informações encontradas na cartilha para conseguirem diferenciar os níveis que formarão a
pirâmide, para então montarem a representação gráfica.
Nesta atividade o professor estará auxiliando, esclarecendo dúvidas e avaliando o
conhecimento dos seus alunos sobre o conteúdo, verificando no momento da montagem da
pirâmide se eles já haviam compreendido os conceitos de classificação trófica (produtores,
consumidor primário, secundário e terciário) sendo verificado a partir da observação dos
critérios que os alunos utilizam para montar a pirâmide, isto é, como constituirão seus níveis,
quais e quantas espécies que utilizarão, enfim qual o raciocínio utilizado na montagem da
pirâmide.
A partir do jogo confeccionado, além de possibilitar a representação da pirâmide
ecológica verificou-se que o mesmo conduz a discussão de questões ambientais, como
extinção de espécie e a perda da biodiversidade, quando essa for a preocupação do
professor que o estiver aplicando, pois a partir de suas características ilustrativa e
manipulável permite a realização de simulação de extinção de espécies, da seguinte forma:
1) Se retiram as imagens (blocos) correspondentes a um determinado nível trófico de
uma cadeia alimentar de um ecossistema hipotético, em seguida pede-se aos
alunos para que montem a pirâmide. Os próprios alunos chegarão á conclusão de
que sem um nível trófico (as espécies correspondentes a ele) é impossível
construir uma pirâmide completa, isto é, com produtores, consumidores primários,
secundários, terciários e decompositores.o caso de se tirar todos os blocos
correspondentes aos produtores (araucária, capim e jabuticabeira) é impossível
construí-la, pois os organismos autótrofos em um ecossistema constituem a base
da pirâmide. A partir dessa constatação levanta-se a questão da importância de
cada espécie para a manutenção do “equilíbrio” ecológico do ecossistema.
2) Abordando de forma similar à anterior, realiza-se a montagem de um pirâmide bem
grande e com todos os níveis tróficos, em seguido retira-se alguns blocos
alternados a fim de verificar se a pirâmide continuará constituída ou não, a partir
disso abre-se uma discussão sobre o observado (figura 3), levantando-se
hipóteses sobre o que ocorre quando uma determinada espécie é extinta, ou sobre
o que ocorre na natureza devido a tal fato, o que isso pode acarretar ao homem, o
que isso afeta diretamente na vida do planeta terra, etc. Podendo surgir neste
momento uma boa oportunidade para realização de atividades de pesquisa sobre o
assunto, ou mesmo proporcionar momentos de reflexão sobre as questões
ambientais.
Figura 3 – Simulação de extinção de espécies
O jogo permite também a montagem de cadeias alimentares (figura 4) e teia
alimentares (figura 5).
figura 4- Cadeia alimentar (Araucária é alimento da cutia que é alimento da jaguatirica, que pode ser alimento
da onça e todos são decompostos pelo fungo)
figura 5 – Teia alimentar
4 DISCUSSÕES
O jogo educativo produzido é simples de ser confeccionado e de baixo custo, por
utilizar materiais de fácil acesso e recicláveis, sendo por isso apresentado como uma
alternativa para auxiliar o trabalho pedagógico do professor. Para a confecção desse jogo
pode haver o envolvimento do próprio aluno, onde ele irá separar os materiais necessários e
mesmo confeccionar em grupo o seu próprio material, o que facilitará ainda mais o trabalho
do professor, uma vez que alguns dos obstáculos no uso e confecção de jogos por parte de
professores levantados por Borges e Schwarz (2004) são a falta de tempo e dificuldades
econômicas.
Na estrutura do jogo foram utilizadas espécies brasileiras, visando produzir um
material que demonstre para os alunos a pirâmide ecológica através de elementos locais,
principalmente de espécies que se encontram nos ecossistemas do Paraná, tanto durante a
sua montagem em grupo na sala de aula ou mesmo quando realizar houver a confecção
conjunta do material pedagógico pelos alunos, em atividades lúdicas e práticas. Cruz et al.
(2004) também demonstram a elaboração e produção de material didático-pedagógicos
alternativos que transmitem informações cientificas a partir de elementos regionais, como
forma de contribuir para o ensino sobre as relações ecológicas e para Educação Ambiental.
Sato (2001) fazendo considerações gerais para o ensino fundamental e médio diz que este
tipo de metodologia é recomendada no desenvolvimento da Educação Ambiental, “pois
possibilitam trazer para sala de aula situações reais que muitas vezes são impossíveis de ser
vivenciadas. Além disso, essas atividades possibilitam que os alunos sejam avaliados por
suas atitudes, seus comportamentos ou suas atuações participativas” (SATO, 2001, p. 29).
Para Souza e Nascimento Júnior (2005b, p. 137) “os jogos ecológicos podem ser um
importante instrumento tanto no ensino de ecologia quanto na Educação Ambiental. Por que
os mesmos possibilitam aos seus jogadores a representação e aproximação dos
componentes do meio ambiente (...)”. Chapla et al. (2005) também destaca os mesmos
pontos em seu trabalho. Assim como, Souza e Nascimento Júnior (2005a) através da
construção de material alternativo procuram contribuir para a instrumentalização no ensino
de ecologia e na Educação Ambiental visando uma alfabetização cientifica e ambiental.
A atividade com o jogo deve ser feita em grupos na sala de aula havendo a mediação
da situação pelo professor. Borges e Schwarz (2004, p.) colocam “jogos pedagógicos
oferecem uma situação mediada que evidência as várias formas de inter-relações praticadas
pelo grupo e permitem aos professores intervir, orientando para atitudes mais eficientes e
éticas”.
Para possibilitar o cumprimento da tarefa estipulada com o jogo os alunos
necessitarão realizar a articulação entre o conteúdo que já possuem com novos conteúdos,
propiciando sua aprendizagem e desenvolvimento, sendo este um aspecto interessante que
atividades com jogos educativos propiciam, pois Caporalini (2003, p.) destaca que ao
professor é necessário levar o aluno a “pensar criativamente, a resolver problemas, a
manipular idéias, a fim de propiciar-lhe também liberdade para explorar e experimentar em
fim, de conduzi-lo à reflexão e à ação”.
O jogo possibilita trabalhar com o conceito Pirâmide ecológica, mas também permite
abordar sobre cadeia alimentar, rede alimentar e outros conceitos relacionados aos temas,
sendo estes de extrema importância serem compreendidos pelos alunos, pois possibilitam a
realização da ligação entre a ciência e os problemas ambientais cotidianos, onde o aluno
será capaz de perceber a importância de cada ser vivo para a existência da vida no
ecossistema assim como afirma Depresbiteris (2002).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O jogo educativo produzido tem o intuito de facilitar o ensino do conceito pirâmide
ecológica, entretanto que sua utilização pelos professores não seja realizada de forma
estritamente ilustrativa. Sua aplicação em atividades construtivistas, fundamentadas
teoricamente e orientadas pelo professor possibilita ao aluno a experimentação através da
montagem da pirâmide em um exercício conjunto, no qual é necessária observação,
elaboração mental, discussão entre os componentes do grupo, síntese e analogias.
O material apresenta-se como uma ferramenta auxiliar no planejamento pedagógico
do professor, onde através do mesmo ele pode criar um ambiente propicio para que os
alunos aprendam de forma participativa e significativa para a sua realidade, devido à vivência
do processo durante a construção do jogo.
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